Quem esteve por Taquari no último sábado, dia 2, pôde aproveitar a noite de uma maneira diferente com a festa “Girls Attack”. Organizada pelos amigos Marcos Pôrto Rodrigues, Guilherme Almeida e Wagner Gregory Regner, a seleção de músicas contou com os principais sucessos das divas do pop internacional.
“Não sabíamos se iria dar certo. Pensamos até em convidar apenas os amigos e cada um trazer a sua própria bebida”, conta Guilherme. Porém, a ideia foi um sucesso, atraindo um público de quase 200 pessoas que lotaram o local da festa, um galpão localizado na Rua Osvaldo Aranha.
Para Marcos, o evento atendeu a demanda de uma parcela da população que procurava um estilo musical alternativo aos que tocam nos principais eventos na região. “As festas pensam que tem que tocar Funk e Sertanejo porque é isso que a galera quer ouvir. Mas não é bem assim. Tem uma galera querendo ouvir outros estilos”, afirma.
Além da discotecagem, feita pelos DJ’s Maria Gabriela Dias e Guilherme Vilanova, o público pôde conferir o show da banda formada pelo trio de amigos que organizou a festa. Os músicos incluíram no repertório músicas da Adelle, Katy Perry, Shakira, Britney Spears, Madonna e outras ícones da música pop. “A recepção foi ótima, todo mundo estava se divertindo e dançando. Que alívio”, confessa Wagner.
Falta de estrutura dificulta a realização das festas
Apesar da empreitada ter sido bem sucedida, Marcos admite que é difícil organizar uma festa deste tipo em Taquari. “Não é mole. Atualmente existem poucos lugares que possuem alvará e contam com a estrutura adequada para suportar um evento sem que você acabe tendo algum tipo de problema”, relata.
De acordo com os organizadores do evento, é comum ocorrer problemas com vizinhos, que acabam chamando a polícia para reclamar do barulho. “Nesta festa não tivemos problemas porque tomamos um cuidado redobrado com o volume do som”, conta Guilherme.
Mesmo com as dificuldades, o trio de amigos espera poder realizar uma nova edição da “Girls Attack” em breve. “Vamos continuar a investir neste tipo de iniciativa. Desta forma, podemos criar uma cultura alternativa para a cidade”, afirma Marcos.