A secretaria municipal da Saúde registrou mais um óbito decorrente de complicações da covid-19. Uma mulher, com 55 anos, faleceu no sábado, 13, em consequência do vírus. Ela ficou internada por quase um mês na UTI covid-19 do Hospital São José.
O registro da semana é o primeiro no mês de novembro. No mesmo período do ano passado, Taquari teve três mortes por covid-19. Neste ano, em agosto, o município não teve óbito; em setembro, foi uma morte e, em outubro, foram três óbitos. Desde o início da pandemia, o município registra 76 óbitos, com o primeiro ocorrido em junho de 2020.
Dados da secretaria municipal da Saúde, até a manhã de ontem, Taquari registrava 13 casos ativos do vírus, ou seja, quando a pessoa infectada precisa ficar em isolamento porque pode contaminar outras. Na quinta-feira da semana passada, 11 de novembro, eram 25 casos ativos identificados no município. Há 81 pessoas sendo monitoradas, o que inclui os ativos, seus familiares e 17 que aguardam resultado de exame. Desde o início da pandemia, em março de 2020, Taquari registra 3.568 casos de covid-19, sendo 3.479 recuperados e 76 óbitos.
Na UTI covid-19 do hospital São José há três pacientes, nenhum deles de Taquari.
Dose de reforço está liberada para 18 anos ou mais
A Prefeitura anunciou, ontem, que pessoas com 18 anos ou mais podem receber a dose de reforço da vacina anticovid-19. Para isso, é necessário que a segunda dose tenha sido aplicada há cinco meses. Esse prazo, que antes era de seis meses, foi reduzido, nesta semana, pelo Ministério da Saúde. A unidade de saúde do bairro Colônia 20 estará aberta das 8h às 11h, no sábado.
Estado anuncia mudança nos protocolos sanitários
O governo do Estado deverá publicar, hoje, um decreto flexibilizando os protocolos de prevenção ao coronavírus. Na quarta-feira, 17, o governador Eduardo Leite anunciou que, diante da estabilização dos números da pandemia no RS, o Gabinete de Crise passa a fazer recomendações a respeito de quais protocolos devem ser adotados. No entanto, seguem algumas regras obrigatórias que ainda deverão ser seguidas por todas as pessoas.
Entre as medidas, será retirado o teto de ocupação dos locais, tanto abertos como fechados, bem como a previsão de multas para descumprimento. O comprovante vacinal seguirá obrigatório em atividades de maior risco ou aglomeração e, para as demais atividades, torna-se uma recomendação. Municípios que têm 90% da população adulta com o esquema vacinal completo ficam autorizados a adotar o comprovante de vacinação como recomendação, e não exigência, em todas as atividades, incluindo as de maior risco. O Sistema 3As de Monitoramento (Aviso, Alerta e Atenção) será mantido, com acompanhamento constante dos indicadores da covid-19.