A reportagem de O Fato percorreu um bom trecho da via na quarta-feira, 25 de novembro, e constatou que há muito mato, buracos e desníveis no acostamento.
O coordenador de logística da Rodoquímica, localizada na rodovia Aleixo Rocha, Nilson José Maioli, acredita que as condições de conservação do acostamento provoquem problemas. “Além do risco do caminhão ter que manobrar em cima da pista, acaba causando problemas de manutenção nos caminhões, pois ele é muito rampeado e estraga molas e pneus, dando prejuízo para a empresa”, explica Maioli. “Para descer para o acostamento, o caminhão tem que reduzir muito a velocidade e acaba fazendo manobras em cima da pista, inclusive para entrar na empresa. Se o motorista de carro pequeno não cuidar, quando vê está debaixo do caminhão.”
Motoristas falam das condições do acostamento
O controlador de acesso da empresa Zanc, Jorge Luís da Silva Nunes, acredita que o acostamento proporciona insegurança para os moradores que utilizam o local. “O acostamento é incompatível para pedestres, ciclistas nem se fala. Se o motorista precisar usar o acostamento, ele vai relutar muito, podendo provocar um acidente. A saída para ele o é perigosa. Eu uso a rodovia semanalmente, indo para Porto Alegre e é o pior trecho de acostamento.”
O taxista Marivan Pinto Pereira também critica as condições do acostamento da rodovia Aleixo Rocha. “Se precisar trocar um pneu, não dá. Tem muito buraco, pedra, não tem como transitar. Tem um degrau alto.”
Contraponto
O Fato entrou em contato com o Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), expondo as más condições de conservação do acostamento e solicitando se há previsão de melhorias no trecho. Conforme o Daer, não há previsão de obras no local. ”Porém, há operações tapa-buracos previstas para a primeira quinzena de dezembro”, informou o Daer.