A pavimentação asfáltica chegou à comunidade São Francisco. A primeira etapa da obra, que consiste na canalização e colocação de uma camada de asfalto, foi concluída. Ainda falta o restante da pavimentação e sinalização das vias.
O projeto faz parte de um pacote de obras que também inclui o recapeamento da Osvaldo Aranha, no Centro; a avenida Getúlio Vargas, no bairro Praia, e a rua João Pessoa, na Caieira. O investimento total para melhorias na infraestrutura desses locais é de R$ 2.646.784,36.
O calçamento da comunidade, umas das mais carentes do município, visa a dar melhores condições sanitárias ao bairro, que tinha transtornos com poeira, barro e esgotos a céu aberto. “Muito nos emociona saber o quanto a comunidade sonhou para que esse momento chegasse. Valeu a pena lutar e acreditar. Impossível conter o entusiasmo ao ver a alegria dos moradores diante dessa conquista que até pouco tempo nunca havia sido sonhada. Estamos recuperando décadas de dívidas e mais dívidas com nossa população. São mais de R$ 50 milhões em obras aplicados atualmente no município, levando mais qualidade de vida para milhares de taquarienses”, afirma o prefeito Maneco.
Os moradores também comemoram a conquista. “A gente tinha esperança de vir o asfalto, de melhorar, e agora tá saindo. Em vista do que era a vila, de uns 20 anos atrás até agora, não dá nem para reconhecer, tá bom”, disse a moradora da rua A, Marilene Soares da Silva, 54 anos. “Antes tinha muito barro, já melhorou bastante, mas pode melhorar ainda mais”, relatou o morador da rua C, Carlos César da Silva, 32 anos.
De acordo com os entrevistados, ainda há problemas a serem resolvidos na comunidade. Eles reivindicam a instalação de quebra-molas após a conclusão do asfalto para controlar a velocidade dos carros, que têm acelerado nas vias depois do asfaltamento, e a pavimentação de um beco no final da rua C, que, segundo eles, não está inclusa no pacote de obras. Os moradores também estão preocupados com a quantidade de bueiros instalada, que, para eles, é pouca, e a canalização pluvial, que não teria sua extensão em toda a vida. Outro alerta feito pela comunidade foi o corte nas ligações de esgoto das residências para a canalização pluvial. Como boa parte das casas não possui sistema de fossa, os moradores acreditam que possa acontecer de esgostos serem despejados sobre o asfalto. Quanto a essas reivindicações, a prefeitura disse que o projeto está em execução e que todas essas questões estão sendo observadas.
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