Três dias de atividades culturais foram realizadas na Praça da Bandeira durante a 8ª edição da Feira Municipal do Livro de Taquari, que encerrou na sexta-feira, 18 de outubro. No último dia do evento, houve lançamento de livro, apresentações de escolas e conversa com o patrono.
O evento foi organizado pela Prefeitura, em parceria com a Fecomércio-RS e o SESC Venâncio Aires. “Agradecemos a presença dos participantes e ressaltamos a importância das entidades, comunidade e instituições de ensino prestigiarem esses momentos de troca, conhecimento e diversão, quando tratamos da valorização de cultura e dos eventos, que são pensados, organizados e executados com muito carinho”, destacou a coordenadora de cultura, Sabrina Freitas.
Patrono da feira, o poeta Juliano Schwarz, considerou o evento marcante. “No sentido de valorizar a literatura, o conhecimento, de ter a presença dos estudantes e da comunidade. A leitura é algo que ninguém nos tira, só nos eleva”, destacou. Para o poeta, foi a realização de um sonho ser o patrono da feira. “De estar próximo aos leitores, de incentivá-los a ler e a mostrar que todos são capazes de realizar seus sonhos e objetivos”.
Taquariense lança livro sobre a história e patrimônio açorianos no município
Na manhã e tarde da sexta-feira, 18 de outubro, o professor e historiador André Vanderlei da Silva lançou seu livro “Açorianos em Taquari/RS”, que traz desde a história do período de migração dos açores até o patrimônio cultural existente em Taquari, com reflexões sobre a importância da preservação e educação patrimonial desde as crianças. “O lançamento foi gratificante, pudemos sentir o abraço da comunidade, o interesse das pessoas e isso nos deixou muito feliz em ter esse retorno, essa reciprocidade da comunidade taquariense”, disse o autor.
A obra é uma adaptação das pesquisas desenvolvidas pelo historiador durante seu processo de graduação, especialização e mestrado em patrimônio cultural. “Para que pudesse ter o acesso de todas as pessoas apaixonadas por sua terra, pela sua história e que esse material pudesse, inclusive, ser utilizado nas escolas, mas principalmente para que nós tivéssemos mais material, que ainda é muito escasso, para estudar a história de Taquari e o patrimônio cultural da açorianeidade”, pontuou André Vanderlei.