A histórica cheia de maio de 2024 foi derradeira para a localidade da Beira do Rio, que já havia sido fortemente castigada pelas enchentes do final do ano passado. Com grande número de casas destruídas e estradas com trechos intransitáveis, a região que já estava com poucos habitantes, hoje se encontra praticamente vazia.
Morador do local por mais de 50 anos, Paulo Roberto Flores, que leva o nome da localidade no apelido pelo qual é conhecido, “Beto da Beira do Rio”, foi um dos últimos a deixar a região. Ele e o pai precisaram ser resgatados pelo Corpo de Bombeiros na enchente de maio. “Saímos do segundo piso com água pela cintura quase, mais uma hora e a gente estava morto”, relatou a O Fato.
O jornal esteve na localidade nesta semana. Mais de dois meses após a histórica cheia, o rastro de destruição segue evidente. Muitas casas foram completamente destruídas e as que ainda estão de pé foram bastante danificadas. Há poucas residências com sinais de habitação.
O acesso à localidade só é possível via RSC-287, por Bom Retiro do Sul, já que parte da estrada foi levada pela água e não há mais ligação com o bairro Rincão São José. As condições de trânsito são precárias. Há crateras abertas pela força da água, muito barro sobre a pista e boa parte das barrancas da margem do rio desmoronaram.
Leia a matéria completa na edição impressa de O Fato.
Faça logo a sua assinatura. Ligue agora para 3653-3795.
Apenas R$ 12,50 mensais.