A Ecosul Sustentabilidade e Saneamento Ambiental LTDA, de Porto Alegre, assume a partir deste sábado, 16 de outubro, a coleta convencional de resíduos sólidos na zona urbana de Taquari. A empresa venceu licitação realizada pela Prefeitura, apresentando o menor valor mensal, R$ 61.300,00.
O preço representa uma economia de R$ 25.561,00 no serviço, já que, pela antiga licitação, a Prefeitura pagava R$ 86.861,00 à Conesul Soluções Ambientais, de Santa Cruz do Sul, para a coleta convencional da zona urbana. A empresa ainda realiza a coleta automatizada na área central, mas o serviço também passa por licitação.
Segundo informações da administração municipal, a nova contratada informou que deve manter os mesmos colaboradores para a execução do trabalho. O Fato entrou em contato com a empresa para buscar mais detalhes das contratações, assim como o número de funcionários que executarão a coleta em Taquari, mas, até o fechamento desta edição, não obteve retorno. O serviço deve seguir o mesmo roteiro atual.
Roteiro da coleta convencional
Turno da manhã – Segunda, quarta e sexta-feira nos bairros Santo Antônio, Prado, Leo Alvim Faller, Aleixo Rocha e Pinheiros.
- Terça, quinta e sábados nos bairros Passo da Aldeia, São José, Caieira e Coqueiros.
Turno da tarde – Segunda, quarta e sexta-feira nos bairros União, Colônia 20 de Setembro, Nossa Senhora das Graças, Rincão, Boa Vista 1 e Boa Vista 2.
- Terça, quinta e sábados nos bairros Praia, Olaria e Centro.
Valores dos contratos do serviço de lixo
COLETA URBANA E TRANSPORTE ATÉ A DESTINAÇÃO FINAL – Empresa CONESUL Contrato 101/2021, R$ 128.117,90/mês (R$ 86.861,00 convencional e R$ 41.256,90 automatizada). Há processo licitatório em tramitação.
COLETA RURAL E TRANSPORTE ATÉ DESTINAÇÃO FINAL – Empresa Transportadora Medeiros e Castro LTDA. Contrato 043/2019, R$ 13.505,60/mês.
DESTINO FINAL ATERRO SANITÁRIO – Empresa CRVR. Contrato 028/2020, R$ 121,00/tonelada. Média mensal de 371 toneladas por mês.
Prefeitura tranca acesso à área de transbordo
Nesta semana, O Fato esteve na área de transbordo de resíduos sólidos, situada no bairro Pinheiros e constatou mudanças no local. Embora interditada desde 2018 e inutilizada pela Prefeitura, a área seguia recebendo resíduos ilegalmente. Diante da situação, a administração decidiu trancar o acesso. “A terra na entrada foi uma alternativa que encontramos pra evitar entrada de pessoas não autorizadas e minimizar o impacto causado com a disposição irregular de resíduos, que estava sendo constante. Estávamos tendo muitos problemas com isso: disposição irregular de todo tipo de resíduos, incêndio clandestino e aumento do passivo ambiental”, informou a Prefeitura.
A medida é paliativa, mas já modifica a paisagem. As montanhas de lixo a céu aberto estão cobertas por vegetação e há pouca quantidade de resíduos aparente. No entanto, mesmo com o fechamento do local, há lixo sendo depositado irregularmente à margem da via e nas proximidades. No acesso lateral ao antigo lixão, a Prefeitura fez uma vala para impedir a entrada, no entanto, a abertura está cheia de lixo.
O departamento municipal de Meio Ambiente informou que está tramitando, no setor de licitações, processo para contratação de empresa especializada para execução de serviços de investigação, diagnóstico e projeto de remediação na área referida (PRAD), na busca de uma solução ambientalmente viável.