No final da tarde da quinta-feira, dia 20, a Brigada Militar prendeu dois homens e duas mulheres por tentativa de furto, na linha férrea, na Estrada Vítor Luís Jantsch, em Paverama.
Conforme relato policial, a Brigada Militar de Teutônia foi acionada pelos fiscais da ferrovia, dando conta de que alguns indivíduos estariam furtando parafusos e trilhos do trem. Ao chegar no local, a Brigada Militar constatou a veracidade da informação, sendo que os quatro suspeitos estavam contidos no local pelos fiscais. Foram encontrados com eles vários parafusos, pinos e peças dos trilhos de trem, com o peso aproximado de 200Kg, gerando um prejuízo aproximado de R$ 5 mil. Além disso, o fato gerou grave risco de descarrilamento do trem.
Diante dos fatos, foi dada voz de prisão aos quatro suspeitos, que foram encaminhados ao Hospital Ouro Branco e, posteriormente, à Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA) de Lajeado, onde foi homologado o Auto de Prisão em Flagrante, sendo os quatro indivíduos encaminhados ao sistema prisional gaúcho.
Os suspeitos são dois homens, com idades de 30 e 29 anos, e duas mulheres, com 25 e 22 anos. De acordo com a BM, o homem de 30 anos possui antecedentes por entregar direção a pessoa não habilitada e ameaça. O de 29 tem por posse de entorpecentes e furto em veículo. As duas mulheres não possuem antecedentes.
Em 2021, pelo menos outros dois furtos de trilhos já foram registrados em Paverama
Além da tentativa de furto da última semana, somente em 2021 foram registrados outros dois furtos de trilhos de trem em Paverama. Em janeiro, foram levados 32 metros e, em fevereiro, foram furtados mais 15 metros de trilhos da ferrovia.
No caso de janeiro, testemunhas visualizaram placas de veículos que estariam envolvidos no furto, sendo um Renault Scenic, preto, de Estrela; um Chevrolet Astra, cinza, de Estrela; e um Chevrolet Onix, branco, de Marques de Souza. Ainda em fevereiro, a Brigada Militar esteve em uma empresa em Paverama, onde foram avistados, no pátio, pedaços de trilho de trem. Um funcionário relatou à BM, na época, que a empresa não comprava trilhos e que os pedaços estavam lá há muitos anos.