Uma característica do município de Paverama é o cuidado dos moradores com suas propriedades, tanto no zelo pela residência quanto pelos jardins. Na próxima terça-feira, 13 de abril, o município completa 33 anos de emancipação e, para destacar a data, O Fato mostra um pouco dessa peculiaridade de Paverama.
Dona da floricultura mais antiga da cidade, Margrith Bauer Jantsch trabalha há mais de 20 anos na área e conta que possui clientes fiéis. “O município é pequeno, a clientela não varia muito, mas tenho clientes que vêm praticamente todo mês comprar alguma planta”, relata. Para ela, a característica de realizar a manutenção do pátio é cultural na cidade e se aflora em datas comemorativas. “É quando eu tenho a maior venda, o pessoal gosta de arrumar a casa e o jardim, deixar tudo bonito”, conta.
Ao andar pelo município, é difícil encontrar alguma propriedade que não esteja bem pintada e com paisagismo. A professora aposentada Maria Helena Althaus, 70 anos, é uma das moradoras de Paverama que gosta de ver seu lar sempre florido. “Eu acho que onde tem flor tem felicidade, tem amor. Uma casa sem flor, para mim, é uma casa triste, porque a flor te alegra, desde a mais simples. É preciso saber observar os detalhes da natureza”, acredita. Natural de Taquari, Maria Helena nota o cuidado dos paveramenses com as propriedades. “Tem muitas casas com jardins lindos, muito bem cuidados, as pessoas são muito caprichosas. É difícil de ver uma casa com grama alta, as pessoas gostam de cuidar”, diz.
A característica também pode ser observada nos locais públicos do município, como o arborizado Parque 13 de Abril e o jardim da Igreja Católica do Centro.