Há meses, a moradora do bairro Prado, Isabel Cristina Coutinho, 44 anos, sofre com hemorragias, com duração de cerca de 45 dias, decorrentes de miomas no útero e ovários.
Ela faz consultas e exames via secretaria municipal de Saúde e conta que, há duas semanas, realizaria o procedimento cirúrgico no Hospital Ouro Branco, em Teutônia, mas acabou perdendo a vaga na última hora para uma gestante em situação de risco de aborto. “A ambulância que iria me levar para Teutônia acabou levando a gestante e eu fiquei sem vaga”, conta.
A paciente mostra o agendamento de consulta médica para o dia 9 de dezembro, em Porto Alegre, mas relata que a situação não significa realização da cirurgia. “Ainda não está marcada. Dizem que não dá para fazer em Taquari, mas eu preciso fazer com urgência. Tem dias que não consigo nem comer ou caminhar, de tanta fraqueza que me dá”, relata.
Até o fechamento desta edição, a secretaria municipal de Saúde não enviou posicionamento sobre o assunto.
Através da assessoria de imprensa da Prefeitura, a secretaria municipal de Saúde enviou nota sobre o caso. “Em se tratando desse tipo de especialidade (cirurgia ginecológica), quem tem a responsabilidade pelo agendamento e disponibilização de vagas é o Estado, de modo que, por meio da regulação, a paciente tem consulta agendada para 09/12/2020, em Porto Alegre, com equipe médica especializada em cirurgia ginecológica. Quanto às demais informações, sobre eventual cirurgia que seria realizada em Teutônia, mas uma gestante teria sido encaminhada no seu lugar, a secretaria deixa de se posicionar por ser assunto estranho ao seu conhecimento”, informou a pasta.
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