O aposentado Ênio Vanderlei de Jesus, 57 anos, enfrenta um problema com a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan). Morador do Colônia 20, ele conta que há cerca de dois anos pediu o desligamento do abastecimento de água de uma residência que fica no seu terreno e não está sendo utilizada.
A casa é situada em frente à que Ênio mora, no mesmo lote. No entanto, é utilizada apenas como depósito e não para moradia. Ele conta que recentemente recebeu um comunicado da Corsan de que deveria pagar novamente o valor do desligamento para mantê-lo. “Disseram que é uma lei interna da Corsan. Mas eu não posso acreditar que isso exista, eu quero ver essa lei, porque é uma absurdo ter que pagar duas vezes pelo mesmo serviço”, indignou-se.
Ênio decidiu não pagar a taxa novamente e acabou sendo surpreendido por funcionários da Companhia, que instalaram novamente um relógio na residência que não é utilizada para moradia. “Disseram que eu vou ter que pagar essa religação, que eu não solicitei. Essa cobrança é abusiva. Eu não posso acreditar que isso seja legal”, considerou o aposentado, que vai recorrer a meios legais para tentar resolver a situação.
O jornal entrou em contato com a Corsan, através de sua assessoria de imprensa, mas não recebeu posicionamento sobre o caso até o fechamento desta edição.