Três anos depois da interdição da Área de Transbordo de Resíduos Sólidos, situada no bairro Pinheiros, nada mudou. A vegetação sobre as montanhas de sacolas plásticas mascara o problema ambiental. Interditado desde agosto de 2016 pela própria prefeitura, o local continua com grande acúmulo de lixo sobre o solo e a céu aberto. Ainda não há uma definição sobre o custo para a limpeza da área.
“A elaboração e a execução de um Programa de Recuperação de Área Degradada têm um custo elevado, assim como a retirada e a destinação correta de todo o material lá depositado. Estamos realizando levantamentos de valores para que possamos analisar e viabilizar a referida execução”, disse a prefeitura.
O local nunca deveria ter acumulado lixo a céu aberto. Isto porque não se trata de um lixão, e sim de área de transbordo, onde deveria ser depositado, em conteineres, o lixo coletado nas residências para encaminhamento ao aterro sanitário, situado em Minas do Leão. No entanto, devido à quantidade transportada ao aterro ser menor do que a coletada durante o diia, ao longo do tempo, o local acumulou grande quantidade de resíduos.
Com a interdição da área, a prefeitura precisou firmar contrato com uma empresa de Catupi, no município de Triunfo, para realizar o transbordo do lixo. Mensalmente, são pagos R$ 11.998,00 pelo serviço. Na sede da empresa, os materiais são depositados dentro de pavilhões e encaminhados para o aterro na mesma proporção em que chegam. Não há acúmulo de lixo.
Além deste valor, a prefeitura mantém contrato com outras quatro empresas para destinação dos resíduos gerados em Taquari. “Os contratos estarão em processo de transição no mês de janeiro. Teremos a finalização de alguns vínculos e início de outros”, informou a Administração Municipal. São pagos, mensalmente, R$ 113.525,84 pela coleta na zona urbana (convencional e mecânica) e R$ 9.939,18 pelo serviço na zona rural; R$ 23,5 mil para o transporte de Catupi a Minas do Leão; e R$ 28 mil para a Companhia de Valorização de Resíduos Sólidos, que administra o aterro sanitário de Minas do Leão e é responsável pela destinação final do lixo.