Na tarde de quinta-feira, 12 de dezembro, a OAB – Subseção de Taquari promoveu um ato simbólico para marcar um ano da morte de Itomar Espíndola Dória. Em 12 de dezembro de 2018, o advogado foi assassinado em seu escritório, no Centro da cidade, com cerca de dez tiros à queima roupa. Até hoje não se descobriu a autoria do assassinato. Há imagens de segurança do dia do crime mostrando um homem entrando no escritório e sair, fugindo em um Uno branco
O presidente estadual da OAB, Ricardo Breyer, estava presente na cerimônia, a que ele chamou de ato de solidariedade que representa toda a advocacia do Estado do Rio Grande do Sul. “Completa um ano do episódio que atormentou, não só o cenário gaúcho, mas nacional. Impacta quando um colega no exercício da profissão é brutalmente assassinado. Foi um atentado contra a sociedade, pela representatividade que o advogado tinha”, destacou Breyer. O presidente da OAB salientou que tem cobrado das autoridades públicas o trabalho para encontrar a responsabilidade do crime. “Nós temos permanentemente contato com a secretaria de segurança do Estado. Passado um ano, é inadmissível não ter uma ação que tenha a identificação, a responsabilidade e a prisão. O que a família do Itomar sentiu é a impunidade. Não é admissível uma pessoa entrar armada, à luz do dia dentro do escritório, disparar quase dez tiros e sair impune”, disse Breyer.
Estavam presentes no ato o filho de Itomar, Gabriel Dória, a presidente da OAB Taquari, Maricel Lima, a juíza, Mariana Machado Pacheco, o promotor de Justiça, Lucas Oliveira Machado, familiares, amigos e advogados.
