Os vereadores retornaram do recesso na segunda-feira, 5 de agosto, mas apenas três utilizaram o espaço da tribuna. Leo Mota (PSD) foi um deles, que falou da falta de condições da frota de veículos do município.
“Esta kombi que bateram não tinha condições de andar na estrada e estava rodando. Tem alguns casos, na Saúde, onde tem uma van que está andando e os próprios motoristas estão correndo risco, sem freio, sem embreagem, sem desembaçador. Tava andando até sexta porque hoje não saiu do pátio da prefeitura”, contou. Ele disse ainda que “quando sai um veículo deste na estrada sem condições de estar trafegando, ele bota em risco a vida das pessoas que estão procurando melhorar a sua saúde, dos motoristas, o emprego do motorista porque ele vai responder por esse acidente. (…) Depois que acontecer uma tragédia, não adianta querer apontar culpados”.
Mota ainda falou sobre a possibilidade de aumentar as precatórias contra o município e citou o caso de um motorista da prefeitura, que estava na plateia, que teve o padrão de vencimento rebaixado, de sete para quatro. “Isto já está correndo na justiça”. E outro que, segundo o vereador, se afastou por dois meses, decorrentes de um acidente, e não foi remunerado.
O presidente Marcos Roberto de Souza (PP) disse que verificará a situação da frota e prometeu levar uma resposta na próxima sessão.
O vereador Edevaldo Borges (PTB) manifestou-se sobre a polêmica da sessão extraordinária realizada em julho, durante o recesso. Naquela oportunidade, os vereadores foram convocados para apreciar e votar dois projetos de lei, mas a oposição questionou a urgência em colocar a matéria em votação e pediu prazo para analisar e para passar pelas comissões de vereadores. No entanto, o presidente, Marcos Roberto de Souza (PP) colocou a matéria em votação, que foi aprovada por cinco votos a quatro. Nesta semana, Edevaldo destacou que “para o bom andamento do município, é importante nós nos reunirmos. (…) Se tem alguma dúvida, não precisa ninguém sofrer desgaste votando contra ou a favor. (…) não sou contra ninguém”. Para Edevaldo, muitos assuntos podem ser resolvidos nos bastidores. “Não precisa ir ao pé do atrito”, disse.
