O sábado foi movimentado na unidade de ESF Eli da Silva, no bairro Leo Alvim Faller. A unidade ficou aberta durante todo o dia para um mutirão de vacinas em adultos, adolescentes e crianças.
Conforme a secretaria municipal da Saúde, foram aplicadas 137 doses em 107 pessoas, a maioria crianças. As mais procuradas foram contra a Meningo C, Febre Amarela e HPV. “Apesar da chuva, houve adesão dos moradores e consideramos o trabalho um sucesso. Todos os envolvidos estão de parabéns”, destaca a enfermeira coordenadora da Atenção Básica, Andreia Silveira Oliveira.
A moradora do bairro, Lindajara Costa de Souza, 38 anos, está cuidando da pequena Vera Liss Dávila, de 2 meses, e aproveitou a oportunidade perto de casa para dar a vacina BGC e as três que são aplicadas aos dois meses de vida. “Tenho dois filhos, sou avó, e nunca deixei atrasar nenhuma. Essa é a única proteção que ela vai ter, que é a vacina, então tem que deixar em dia”.
Angélica Silva dos Santos, 29 anos, também aproveitou a ocasião para vacinar os filhos. “Aqui tá parado e é mais difícil para ir no outro posto. A vacina é muito importante para a saúde das crianças”, explica.
O pequeno Artur Fergutz Nascimento, 8 anos, foi ao posto preparado para receber a imunização, caso tivesse alguma em atraso. “Não tenho dó de tomar vacina”, comenta. Mas a carteira estava em dia e ele já sabe: “Outro dia vou ter que tomar”. A mãe Ivone de Fátima Fergutz, 48 anos, destaca que se mantém atenta e para conferir se a carteira de vacinação estava em dia foi até a unidade de saúde no sábado. “Não vai precisar de nenhuma vacina”. Ela conta que isto é uma preocupação em decorrência dos surtos de doenças que ocorrem. “Tem que ver se está tudo ok, fazer as vacinas para ter os nossos filhos saudáveis”, diz a mãe.
No mutirão realizado no sábado, duas equipes de enfermeiros, técnicos e vacinadores foram mobilizadas. O ESF Eli da Silva está sem sala de vacina desde janeiro de 2017, quando técnicos da 16ª Coordenadoria Regional de Saúde suspenderam o repasse de vacinas até que fossem adquiridos refrigeradores adequados e instalado termômetro para controle de temperatura, além de ampliar o tamanho da sala. As modificações foram atendidas, mas agora é necessária a vistoria da 16ª CRE para liberar e a capacitação dos servidores da unidade que aplicarão as vacinas.