A moradora do Leo Alvim Faller, Odete Silva de Jesus, 75 anos, procurou o jornal O Fato para reclamar da demora na liberação dos medicamentos Entacapona e Carbamazepina, que precisam ser utilizados diariamente pelo seu esposo, Luiz Joaquim de Jesus, de 83 anos.
O idoso tem mal de Parkinson e a doença o deixou de cadeira de rodas e prejudicou sua fala. Enquanto aguarda cirurgia para melhora dos sintomas, Luiz Joaquim precisa tomar diversos remédios, entre eles, o Entacapona e o Carbamazepina, medicamentos que, segundo sua esposa, Odete, custam mais de R$ 500, e devem ser enviados à farmácia básica pelo Governo do Estado. “Quando falta algum medicamento, eu sempre corro para a farmácia para comprar, porque ele não pode ficar sem, mas esses são muito caros”, contou.
Segundo Odete, embora o uso do medicamento seja contínuo, é exigida a revalidação da receita médica mensalmente, o que gera atrasos na entrega do medicamento e deixa o esposo sem o remédio. A moradora do Leo Alvim Faller disse que, quando o remédio está pela metade, marca consulta no posto de saúde para obtenção da receita médica, depois a encaminha à secretaria municipal da Saúde, onde leva cerca de 15 dias novamente para conseguir buscar os dois medicamentos. Ela gostaria que a receita para obtenção dos remédios tivesse uma maior validade ou que fosse acelerada a burocracia da liberação do medicamento para que o esposo não fique alguns dias sem tomá-lo.
O jornal O Fato entrou em contato com a prefeitura para obter um posicionamento sobre a situação do paciente da secretaria municipal de Saúde. No entanto, até o fechamento desta edição, não obteve resposta.