De acordo com a delegada de Taquari, Betina Martins Caumo, em entrevista nesta semana, o laudo da perícia do carro que pode ter sido utilizado no assassinato do advogado Itomar Espíndola Dória não contribuiu em nada para a elucidação dos fatos.
Quem fez a análise do carro, encontrado incendiado, foi o Instituto Geral de Perícias. Através de perícia, pode ser encontrada alguma digital, fio de cabelo ou outro tipo de prova que ajudaria a identificar quem utilizou o carro. O laudo demorou cerca de quatro meses para ficar pronto e chegou à delegacia na quarta-feira, 10 de abril.
O advogado foi assassinado a tiros dentro do seu escritório, no bairro Parque da Pedreira, no dia 12 de dezembro de 2018. Um homem entrou no escritório de advocacia de Itomar Espíndola Dória, localizado na rua José Antero Siqueira, dizendo para a recepcionista que procurava informações profissionais. Quando a porta do gabinete do advogado foi aberta, o homem disparou diversos tiros. O assassino saiu do escritório e entrou em um Uno branco, onde outro homem o aguardava e fugiram. Naquele mesmo dia, a Brigada Militar encontrou um Uno branco incendiado, na localidade de Amoras. Em princípio teria sido o carro utilizado na fuga pelos bandidos.
A delegada Betina Martins Caumo afirma que as investigações seguem e diversas pessoas foram ouvidas.
OAB acompanha o caso
Conforme informações repassadas por Maricel Lima, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Subsessão de Taquari, o presidente estadual da entidade, Ricardo Breier, garante que “a OAB está em contato permanente com a chefia de Polícia Civil e delegacias competentes, acompanhando a investigação. Acredita e confia no trabalho desenvolvido e que em breve espera notícias elucidativas do responsável pelo episódio ocorrido com o colega Itomar”.