A empresa Conpasul iniciou, nesta semana, a obra de asfaltamento da rua Timótheo Junqueira dos Santos, no bairro Colônia 20. Na próxima semana deverá ser colocada a última camada do pavimento. O investimento, proveniente de emenda parlamentar no valor de R$ 987.600, mais a contrapartida da prefeitura, contempla ainda a construção de passeios e colocação dos cordões.
A obra ganhou repercussão na comunidade porque iniciou em 2014 e parou algumas vezes, ocasionando problemas para os moradores.
A assistente social e agente educacional da área da administração, Neusa Santos Pereira, 49 anos, mora na rua e está comemorando o encaminhamento para a finalização da obra. “Graças a Deus e a administração. A obra parou, houve um congelamento das emendas (recursos) o que prejudicou o processo”, salienta.
No entanto, nesta semana, alguns moradores manifestaram, em uma rede social, o descontentamento com a obra, registrando que havia canos de escoamento da água da chuva com tamanhos diferentes, o que causaria alagamentos.
Vice-prefeito fala sobre andamento da obra
O vice-prefeito André Brito falou a O Fato, nesta semana, sobre a trajetória da obra. Ele contou que em 16 de junho de 2014, foi realizado o empenho do recurso no Ministério das Cidades, o que não representou a liberação dos recursos, o que ocorre em etapas, conforme as medições. A obra está no pacote de pavimento que inclui as ruas Sadi de Almeida Castro, Valter Hackmann e Alcides Cardoso.
Em 23 de julho de 2016, a empresa Cisal iniciou a preparação para a pavimentação, num contrato no valor de R$ 1.120.090,20 para as quatro ruas, mas rescindiu em 23 de novembro de 2017. Nesse período, veio à tona o problema decorrente da largura. Segundo o vice-prefeito, o projeto contemplava uma obra de recapeamento asfáltico, uma vez que a via já possuía pavimento. Mas a rua não tinha os cordões nas calçadas. Na medida que foram feitos, ficou evidente o estreitamento da via, que tinha seis metros de largura. “Tinha pavimento na faixa dos seis metros e o projeto contemplou em cima disso”, lembra. A questão causou polêmica e atrasos na obra. Foi necessário discutir com a Caixa Econômica Federal uma forma de resolver a questão e iniciar outro processo para uma nova licitação. “Optamos em ampliar em mais dois metros a rua e a prefeitura teve que pagar isso, o que é bem mais elevado porque tem canalização e a base para o pavimento”. A nova ordem de início da obra foi dada em 15 de agosto de 2018, quase um ano depois. Após foi a liberação da Caixa, que analisou o novo processo. A Conpasul foi a vencedora da licitação, no valor de R$ 1.465.596,15 (para as quatro ruas) e o contrato assinado em 5 de outubro de 2018. Brito explica que os valores tiveram reajuste e que são orçados com base no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), utilizado pela Caixa. “Depois que é feita a licitação, o processo é remetido novamente para a Caixa, que analisa se o processo licitatório foi feito dentro dos parâmetros legais. É ela quem nos dá a liberação para a ordem de início”.
Troca de canos com a construção das calçadas
Quanto dos encanamentos, Brito diz que o setor de engenharia também identificou o problema, mas definiu por fazer na calçada, possibilitando execução do pavimento. A substituição deverá ocorrer quando forem feitos os passeios, mas ainda não há prazo.
O engenheiro da prefeitura, Sérgio Noschang, explicou que há um trecho da rua com canos de 30 cm de diâmetro e que serão substituídos pelos de 40 cm. A intenção da prefeitura é que o serviço seja realizado pelos servidores da secretaria de Obras porque o custo será menor.