Em maio deste ano, a Justiça Eleitoral de Taquari, em primeira instância, determinou a cassação do mandato do vereador Tio Nei (PSDB) e nulidade de seus votos. A sentença era relativa a uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, que analisou supostas irregularidades na campanha do tucano. As acusações eram de que o candidato, na época das eleições de 2016, possuía comitê ilícito e também pago de forma irregular cabo eleitoral.
No dia 24 de outubro, o Tribunal Regional Eleitoral divulgou sentença do recurso do vereador, dando provimento, e julgou improcedente a representação. De acordo com o despacho, sobre a remuneração de cabos eleitorais sem registro das despesas na prestação de contas e sem demonstrar a origem dos recursos, a conduta não foi grave a ponto de macular a legitimidade do pleito. “A omissão da despesa foi de valor inexpressivo, equivalente a 6% dos recursos financeiros arrecadados”, conforme sentença. Sobre a omissão de segundo comitê de campanha, o TRE considerou que houve insuficiência de provas para demonstrar que o imóvel era utilizado para reunião de apoiadores e guardar material, de forma permanente, tal como é próprio de um comitê de campanha eleitoral. “Persistência de uma única irregularidade identificada, sem gravidade suficiente para macular legitimidade do pleito”, consta do despacho. Ainda cabe recurso sobre a decisão.
Tio Nei manifesta-se na sessão
Na sessão do Legislativo de segunda-feira, 29 de outubro, o vereador Tio Nei (PSDB) negou as acusações contra ele e que tudo que fez na campanha de 2016 foi lícito. Segundo o tucano, sempre trabalhou honestamente. “Eu assinei minha carteira em 1978, eu tinha 14 anos, fui engraxate e sempre trabalhei”. Conforme o vereador, ele gastou R$ 60 mil para advogados de defesa. “Para provar uma coisa que eu não havia feito e hoje eu vejo como as pessoas são cínicas e falsas. Você ajuda e quando vê, eles querem te prejudicar, mas eu nunca tive medo de nada porque eu sabia o que estava fazendo”. Em outra ocasião, o vereador Tio Nei disse que teria sido denunciado por uma ex-cunhada. Salientou que será candidato a vereador em 2020.
Como de costume
Para não perder a piada, logo depois do pronunciamento sobre o processo de cassação, Tio Nei relembrou sobre sua primeira e única viagem de avião, para Brasília, em 2013. “Quando a aeromoça chegou na porta e disse: senhores tripulantes permaneçam sentados e com seus cintos afivelados porque se o avião cair no mar seu banco vai flutuar, eu quase morri. Flutuar banco? De que jeito? Nunca flutuou um banco até hoje! Me deixou mais nervoso ainda, nunca esqueci aquele conselho, amarrei o cinto e procurei se não tinha cinto para amarrar as pernas também”, riu.
Parada mais uma vez
A obra de recapeamento e sinalização da Aleixo Rocha iniciou em 17 de setembro deste ano. Paralisou em 8 de outubro por falta de material asfáltico, segundo a justificativa do Daer na época. Reiniciou em 16 de outubro e depois de uma semana parou de novo e, neste momento, nenhuma máquina trabalha na via.
O Fato Novo buscou uma justificativa para a nova paralisação, mas não obteve resposta com o diretor do Daer, Rogério Uberti, que não atendeu o jornal, assim como não teve resposta também da assessoria de imprensa do Daer.
Bombeiros fazem campanha de Natal
O 2º Batalhão de Bombeiros, em parceria com a Secretaria de Assistência Social e Habitação, vai realizar a campanha Natal Feliz 2018 com distribuição de cestas de alimentos às famílias e brinquedos às crianças. As doações podem ser entregues no Quartel do Corpo de Bombeiros, na rua José Porfírio da Costa, número 301, bairro Santo Antônio. Telefone 3653 7210.
Sem informações
O jornal O Fato Novo busca, desde o dia 14 de agosto, informações junto à Corsan sobre os investimentos realizados no município, previstos no contrato assinado com a Prefeitura de Taquari. Em 2012, a companhia comprometeu-se em realizar obras no valor de R$ 10 milhões para abastecimento de água e R$ 29 milhões para a construção de uma estação de tratamento de esgoto para atender 50% da demanda do município. Os investimentos devem ser feitos em 30 anos. No entanto, a Corsan não informa ao jornal as obras que foram realizadas, nem o cronograma de obras futuras.