Na tarde da última terça-feira, os ambulantes, Oneide Lopes da Silva, 53 anos, Cláudia Fabiana da Silva, 36 anos, e Doraci Margarete Ferreira Apollinário, 49 anos, procuraram O Fato Novo para relatar que haviam sido expulsos da Rua José Porfírio da Costa, no Bairro Santo Antônio, em frente ao Parque de Exposições Nardy de Farias Alvim.
Os ambulantes dizem que o preço para participar da ExpoTaquari era de cerca de R$ 2 mil por tipo de lanche que quisesse vender no evento e que não tinham este dinheiro para investir. Eles dizem ter procurado a Prefeitura na semana passada para saber se poderiam colocar o trailer em frente à festa e, segundo eles, foram orientados de que era permitido vender fora do parque. Eles estavam com seus trailers estacionados próximo ao Cemitério Municipal, quando foram notificados pela Fiscalização da Prefeitura de que seriam guinchados se permanecessem ali. “Tinha que ficar a 100 metros da ExpoTaquari. Quem vai comprar de nós lá na frente da Delegacia ou do Pinheiros?”, questiona Oneide.
Os ambulantes reclamam de terem sido expulsos do local, tendo em vista que possuem alvará que os permite estacionar em qualquer rua do município, desde que não seja próximo à outra lancheria. “Eu gastei R$ 500 em compras para fazer estoque e agora não tenho onde vender”, fala Doraci Margarete.
O que diz a Prefeitura
Em nota, a Prefeitura se manifestou sobre o assunto e destacou que há um decreto municipal restringindo a venda de ambulantes nos arredores do evento. “A ExpoTaquari ocorre dentro do parque e não nos arredores. Evidente que ambulantes na porta do evento seria injusto com aqueles que estão valorizando e investindo na feira. Portanto, as regras devem ser cumpridas, como no Natal Açoriano e em qualquer evento público em qualquer cidade”, informou a Administração Municipal.