O Mistura Fina recebeu, na quinta-feira, 17, a informação de que funcionários da prefeitura estavam depositando lixo em área da localidade de Pinheiros, onde seria feito um galpão de reciclagem.
Ao verificar a denúncia, constatou que servidores da prefeitura estavam descarregando um carroção de um trator com restos de poda, madeira, plástico e outros.
A coordenadora do Departamento de Meio Ambiente, Marília Juliano de Souza, diz que o local é uma Área de Restos de Construção Civil (ARCC) e de podas, licenciada pela Departamento Municipal, e que somente estes resíduos podem ser depositados lá, uma vez que servem de aterro para a área. Ela explica que a licença é concedida através do laudo de um técnico contratado pela prefeitura.
Segundo Marília, houve falta de comunicação entre os setores da prefeitura “porque é uma área em que não é para ser colocado lixo. Também estive lá e fotografei. Outras pessoas, que a gente não sabe quem foi, também depositaram resíduos que não são os que a área permite”, afirmou.
Em razão disto, segundo a coordenadora, foi suspensa a colocação de qualquer material no local (inclusive restos de podas e de construção civil) e, em janeiro, os funcionários da secretaria de Obras deverão retirar os materiais que não podem ser depositados na área, como plástico, e levados para a área de transbordo (antigo lixão). “Vão colocar uma placa informando que não é permitido colocar resíduos domésticos. Ninguém pode, nem a Administração, nem a população. Só que faltou comunicação entre as secretarias. Acharam que era uma área para colocar coisas que a prefeitura fosse descartar, mas na verdade não é esta função. O departamento determinou, com o consentimento do prefeito, que está suspensa a colocação de qualquer resíduo lá. Foi um ato falho, não deveria acontecer, mas foi detectado e tomadas as medidas”.
Ela explicou, ainda, que a população não pode deixar resíduos lá, aqueles que são permitidos, como restos de construção civil e de podas. É necessário solicitar a autorização do departamento de Meio Ambiente. “Não pode encher uma caminhonete e largar lá. Tem que conversar conosco primeiro para termos o controle do que está indo”, disse.
Ela lembrou que ocorrem muitos casos de lixo depositados em terrenos alheios e pede a colaboração da comunidade. “Que as pessoas sejam parceiras nisto de não colocar e fiscalizar. Temos que trabalhar em parceria, só vai funcionar quando for assim, é um bem comum, o meio ambiente do município”, destaca.
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