O Brasil está vivendo uma crise financeira e o hospital de Taquari é mais uma entidade a sofrer os reflexos da economia. Nesta semana, o administrador do ISEV, em entrevista a O Fato Novo, falou sobre os problemas que a casa hospitalar enfrenta.
Ao jornal chegaram informações de que médicos estariam com vencimentos em atraso, que haveria falta de material para revelar raio x, e que o plantão estaria mandando pacientes para casa sem que estes passassem por avaliação médica . Acompanhe o que informou Lange a respeito destes e outros assuntos.
Situação financeira do Hospital
Ele disse que há dívidas com alguns fornecedores e com médicos, mas que a situação já esteve pior, que o momento é de superação, graças ao esforço da direção do hospital, corpo clínico, 120 funcionários, administração municipal, governo do Estado e União.
Repasses atrasados
Lange informou que, atualmente, a administração municipal está com o repasse atrasado em um mês e o Estado em quatro. Disse, ainda, que, com o recebimento destes, pretende colocar os compromissos financeiros em dia. Os repasses do Estado devem ser normalizados graças a um empréstimo que os hospitais poderão realizar em breve e do qual o Estado garantirá o pagamento. A respeito dos valores referentes a esses repasses em atraso, ele limitou-se a dizer que esta informação não será dada à comunidade.
Falta de material no raio x
O jornal apresentou a informação de um usuário quanto à impossibilidade de revelar os filmes do novo aparelho de raio x, porque não há material para isso. Segundo Lange, o que está ocorrendo é que uma compra de filmes foi feita equivocadamente, e a casa ficou com pouco material para o equipamento, um dos mais modernos. A grande maioria dos exames é analisada através de imagens, em computadores, o que é viável e gera economia, pois não há necessidade de filmes. Ainda, segundo ele, quando se faz necessário levar a imagem do raio x, através de filme, para médicos de fora de Taquari, a cópia é disponibilizada e que, na próxima semana, mais filmes serão entregues ao ISEV.
Falha no atendimento do plantão
Outra questão levantada pelo jornal diz respeito a uma mãe que, na segunda-feira, dia 26, levou seu filho ao hospital depois de tê-lo buscado na escola com fortes dores de cabeça. No local, ela não teria conseguido atendimento, pois consideraram que a situação não era de urgência ou emergência e a mandaram procurar um posto médico nos bairros. Como era final de tarde, não tinha como conseguir atendimento nos postos. A respeito desta situação, Lange disse que iria investigar o fato, mas que o plantão realmente é para urgência e emergência. No entanto, casos como o citado pela mãe do menino devem ser atendidos.