A rua Timótheo Junqueira dos Santos, no Colônia 20, recebeu, na semana passada, a camada final de pavimentação asfáltica. Também foi colocada a rede para escoar a água da chuva e construídos os passeios. A última etapa será a sinalização, ainda sem data prevista.
A conclusão desta etapa é motivo de comemoração para os moradores. A rua está em obra desde 2016 e parou algumas vezes devido a problemas na execução do projeto. A pavimentação foi realizada com recursos do Ministério das Cidades, de R$ 987.600,00, e contrapartida da prefeitura, integrando um pacote com outras três ruas.
Devido aos problemas no decorrer, o investimento só na Timótheo Junqueira dos Santos, segundo a prefeitura, foi de R$ 631.788,76. Isto porque foi necessário pavimentar mais dois metros em toda a extensão da via, o que não estava previsto inicialmente.
A moradora da rua Sulferino José dos Reis, Derti Alves Oliveira, 62 anos, próxima a Timótheo Junqueira dos Santos, reside no bairro há 23 anos. “Acompanhei desde a outra vez que colocaram o asfalto, mas não durou muito tempo e começou a esburacar tudo”, lembra. A moradora referia-se ao pavimento que existia nos anos de 1990. Quanto à obra concluída agora, diz que os moradores nem acreditavam mais que aconteceria. “A gente já tinha até desanimado”. Ela comemora a etapa alcançada. “Antes, em dia de chuva, a gente tinha que andar dentro d’água pra passar aqui”.
Obra iniciou em 2016
A movimentação na rua para a substituição do pavimento iniciou em 2016, dois anos após o empenho do recurso. A obra está no pacote de pavimento que inclui as ruas Sadi de Almeida Castro, Valter Hackmann e Alcides Cardoso, e que ainda não foram pavimentadas.
Em 23 de julho de 2016, a empresa Cisal iniciou a preparação para a pavimentação, num contrato no valor de R$ 1.120.090,20 para as quatro ruas, mas rescindiu em 23 de novembro de 2017. Nesse período, veio à tona o problema decorrente da largura. O projeto contemplava uma obra de recapeamento asfáltico, uma vez que a via já possuía pavimento, porém, a via não tinha os cordões nas calçadas. Na medida que foram feitos, ficou evidente o estreitamento da via, que tinha seis metros de largura. A questão causou atraso na obra porque foi necessário discutir com a Caixa Econômica Federal uma forma de resolver e iniciar outro processo para uma nova licitação. A prefeitura, segundo o vice-prefeito, teve que pagar a ampliação dos dois metros na largura. A nova ordem de início da obra foi dada em 15 de agosto de 2018, quase um ano depois. Após foi a liberação da Caixa, que analisou o novo processo. A Conpasul foi a vencedora da licitação, no valor de R$ 1.465.596,15 (para as quatro ruas) e o contrato assinado em 5 de outubro de 2018. Os valores tiveram reajuste e, segundo a prefeitura, são orçados com base no Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI), utilizado pela Caixa”.
No início deste ano, foi colocada a primeira camada do pavimento asfáltico, mas alguns moradores questionaram o tamanho da canalização. Segundo o vice-prefeito, foram mais de 70 metros de canos colocados no passeio da via. Conforme o setor de engenharia da prefeitura, canos de 30 cm de diâmetro foram substituídos pelos de 40 cm para evitar alagamentos.