O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que possui sua base junto ao Hospital São José, está, desde as 7horas da manhã da sexta-feira, 15 de fevereiro, sob o comando da empresa Thea Lopes e Cia Ltda, de Taquari. A empresa, que integra o Grupo Rocha, participou de uma tomada de preço feita pelo hospital e apresentou a menor proposta, no valor de R$ 29,7 mil, por mês. A modalidade de concorrência foi instituída a fim de reduzir custo com o serviço.
O empresário Cássio Rocha destaca que fez uma proposta com o custo o mais reduzido possível. “Fiz um orçamento de quanto seria o mínimo possível e fiz a proposta”, diz. Ele explica que, no valor, está inclusa a despesa com seguro e manutenção dos veículos, além do pagamento da folha de funcionários.
O sistema de terceirização do Samu já estava instituído, porém o serviço era prestado por uma empresa de Montenegro, com funcionários daquele município. Agora a equipe, que tem nove profissionais, sendo quatro motoristas, quatro técnicos de enfermagem mais a enfermeira Responsável Técnica (RT), tem a maioria de Taquari. “Estamos dando uma economia de cerca de R$ 5 mil por mês para o hospital e o valor dos salários fica todo em Taquari”, explica. O Samu possui duas viaturas e a ideia é montar mais uma para reserva, já que as disponíveis chegaram a ser utilizadas ao mesmo tempo.
Trabalho com colaboração da comunidade
A empresa que assumiu o trabalho do Samu está contando com o apoio da comunidade, que está fazendo doações de materiais para equipar a base. Também o almoço para a equipe será disponibilizado pelos restaurantes, num sistema de rodízio. “Estamos negociando a janta” disse o empresário.
O projeto Samuzinho será retomado nas escolas para orientação sobre o funcionamento do serviço e de primeiros socorros.
Para acionar, é necessário ligar para o 192
Mesmo que o Samu esteja sob a gestão de uma empresa local, para acionar o atendimento continua sendo necessário ligar para a Central de Regulação, em Porto Alegre, através do número 192. “Não adianta ligar para o Rocha porque não posso mandar a ambulância. Existe uma regulação, tem que ligar para o 192 e passar pelo processo. Eles (funcionários) seguem uma regra que vale para todo o Brasil”, diz Cássio. A enfermeira responsável técnica (RT), Daniela Porn, acrescenta que a equipe não sairá da base sem o conhecimento da regulação.