O Mistura Fina realizou uma entrevista com o ex-deputado Vieira da Cunha. Segundo ele, foram os 4.500 votos recebidos em Taquari que garantiram sua reeleição a deputado federal em 2010. Vieira da Cunha deixou a política e planeja estudar em Lisboa. Confira a entrevista:
Mistura Fina – Vai concorrer a algum cargo político?
Vieira da Cunha – Este ano não concorrerei.
MF – Saiu da política? Por quê?
Vieira da Cunha – Após 20 anos consecutivos de exercício de mandato parlamentar, achei que era hora de um projeto maior: concorri a Governador em 2014. Como todos sabem, não tive sucesso. Quando me preparava para retomar a minha carreira de membro do Ministério Público, o Governador eleito, José Ivo Sartori, me surpreendeu com o convite para assumir a Secretaria de Educação. Como se tratava da educação, bandeira histórica do partido e do meu líder, Leonel Brizola, entendi que deveria aceitar a missão.
Entretanto, o Governo Sartori tomou um rumo tal, que se tornou insustentável a participação do PDT na administração. Saí da Secretaria mesmo antes do partido decidir deixar o Governo, pois pretendia concorrer a Prefeito de Porto Alegre, candidatura que se inviabilizou pela falta de apoio do Fortunatti, que preferiu apoiar o seu vice, Sebastião Melo. A inviabilidade da candidatura a Prefeito e as divergências com o Governo Sartori criaram as condições para o meu retorno ao Ministério Público.
Já faz dois anos que retomei a minha carreira. Não me arrependo. Pelo contrário. Estou vivendo uma fase da vida de grande satisfação pessoal e realização profissional.
Atuo como Procurador de Justiça junto à Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado. Pretendo fazer um mestrado em Ciências Criminais, possivelmente na Universidade de Lisboa.
Afastei-me dos cargos de direção partidária, pois a militância política é incompatível com as minhas atuais funções de membro do Ministério Público. Mas permaneço filiado ao PDT, meu primeiro e único partido.
MF – Como fica sua relação política com Taquari?
Vieira da Cunha – Meus vínculos com Taquari remontam ao início da década de 90, quando presidi a CEEE no Governo Collares. À época, levamos energia elétrica a comunidades carentes do município. Depois, como deputado federal, fiz várias emendas ao Orçamento da União que viabilizaram diversas e importantes obras na cidade. Tudo isso foi reconhecido pela população taquariense, que sempre me honrou com expressivas votações. Recordo-me que tive uma reeleição difícil em 2010, e foi graças aos mais de 4.500 votos que fiz em Taquari que mantive a minha cadeira na Câmara dos Deputados.
Tenho dívida eterna com Taquari. Recebi da Câmara de Vereadores o título de cidadão e me sinto um taquariense. Independentemente da política, meus vínculos com Taquari são muito fortes. Quando visito a cidade, sou sempre recebido com muito carinho, e isso não tem preço.
Pastora Mara diz que ladrões só passeiam no Rincão, não moram lá
Na edição de 3 de agosto do Mistura Fina, saiu uma nota com o título “Até no Rincão tem”, em que a vereadora Pastora Mara (PSDB) fala sobre o aumento da criminalidade na comunidade de Rincão São José: “Aqui no Rincão, não precisa ter chave nas portas. Hoje, existe ladrão até aqui no Rincão”.
Na sessão do Legislativo realizada nesta segunda-feira, dia 20, a Pastora Mara disse que foi mal interpretada. Segundo ela, os ladrões não moram no Rincão, mas visitam a comunidade. “Então, foi isso que eu quis dizer, que lá no Rincão os ladrões estão passeando por lá, não que tem ladrão lá. Tudo que eu quero é que não tenha ladrão no Rincão, que não tenha ladrão no Passo da Aldeia, em lugar nenhum, que na nossa cidade não tenha, e se vier de fora também, que Deus nos livre deles também”.
Susto
Na madrugada de quarta para quinta-feira, por volta das 2h, a costureira Vera Beatriz Martins levou um grande susto. A moradora da rua Eraldo Heberle de Freitas, no Parque do Meio, dormia quando ouviu um barulho. Foi ver e havia um carro vermelho dentro do seu terreno. “Ele deu ré muito rápido e foi embora”. Vera Beatriz fez uma ocorrência policial e foi ao médico, pois desde o ocorrido ficou muito nervosa. Ela diz que é comum acidentes em sua rua.
Sem previsão
De acordo com a assessora Michele Cardoso, da Superintendência de Varejo e Governo do Banco do Brasil, ainda não há previsão da reabertura da sala de autoatendimento da agência de Taquari. Em março deste ano, o espaço foi destruído em uma explosão por criminosos. O banco conta apenas com um caixa de autoatendimento dentro da agência.
Sem previsão 2
Há cerca de quatro meses um tablet e um notebook desapareceram de dentro do prédio da Câmara de Vereadores. O presidente do Legislativo José Harry Saraiva Dias disse que não fala mais sobre o assunto. O prefeito Maneco foi consultado sobre o assunto e declarou: “Estamos com muita sindicâncias em andamento, quase uma centena, para apenas três servidores, que ainda exercem outras funções. Então, tem que ser no tempo possível, infelizmente”.