A tão sonhada reforma do Theatro São João está mais perto da realidade. A associação mantenedora da entidade conseguiu, em março deste ano, aprovação de projeto no valor de R$ 984.255,00 junto à Lei de Incentivo à Cultura (LIC), do governo estadual. Através da lei, empresas podem doar parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), devido ao Estado, para a reforma da entidade.
O projeto contempla a troca do telhado e do piso do palco, reforma do hall de entrada, onde estão situados banheiros e camarins, que serão reformados e ampliados, além de uma sala de multiuso, localizada onde fica hoje o Bar da Casa. É um projeto enxuto em relação ao cadastrado no ano passado através da Lei Rouanet, do Governo Federal, que previa investimento de mais de R$ 3 milhões, por doações de empresas e pessoas físicas pelo Imposto de Renda. No projeto completo, além desta primeira etapa aprovada pela Lei de Incentivo à Cultura, está a reforma da parte cênica, luz, som, cortinas, e acabamento externo e interno. “Não tivemos patrocínios através da Lei Rounet porque ela é muito restrita, só podem doar pessoas físicas que declaram o imposto através de formulário completo e empresas que não declarem através do Simples Nacional. Este projeto cadastrado na LIC é o mesmo da Rouanet, porém mais enxuto porque a LIC tem o teto de R$ 1 milhão”, explicou o presidente da Associação Theatro São João, Homero Canabarro Cunha Neto.
De acordo com o presidente, três empresas locais assinaram compromisso com a entidade para repasse de valores à obra, através da Lei de Incentivo à Cultura, sendo a Certaja Energia, Certaja Desenvolvimento e Moinho Taquariense (Motasa). O investimento total das empresas será de R$ 230 mil, repassados em parcelas mensais de cerca de R$ 38 mil. “Esse dinheiro é depositado numa conta específica da Lei de Acesso à Cultura. Só iniciaremos qualquer etapa quando o valor daquela etapa estiver depositado, porque a gente nunca sabe essas alterações na lei que podem ter por aí. Não vamos retirar o telhado sem ter o valor total, porque imagina se dá uma mudança na legislação e nós ficamos sem telhado”, salienta o presidente.
De acordo com a associação, também cabe à Prefeitura o repasse de 10% do valor da obra, como contrapartida. “Estamos tratando com a Administração sobre isso”, informou Homero.
A associação tem previsão de iniciar a obra no telhado em setembro deste ano, caso seja efetivado o repasse da Prefeitura.
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