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Comunidade escolar pede climatização no Pereira Coruja

O debate sobre o calor para a volta às aulas na rede estadual, que virou caso de Justiça nesta semana, desencadeou um movimento em apoio ao Instituto Estadual de Educação Pereira Coruja. Pais de alunos realizaram diversas ações visando à retomada, pelo governo Estadual, da obra de reestruturação da rede elétrica, necessária para a instalação de aparelhos de ar condicionado, já comprados pela escola através de promoções.

As salas de aula da instituição contam apenas com ventiladores e, enquanto alunos e professores enfrentam elevadas temperaturas, diversos aparelhos de ar condicionado estão guardados em caixas, empilhados em uma sala da escola. Os eletrônicos foram comprados ao longo de mais de 10 anos, com grande esforço da comunidade escolar, através de promoções como vendas de rifa, pastéis, bingos, entre outros. Alguns aparelhos foram instalados nos laboratórios, onde a rede elétrica suportava, e o restante segue sem instalação. “O Pereira Coruja já sofreu um incêndio, há não muito tempo atrás, foi em 2007, justamente por causa da rede elétrica”, observa o diretor André Vanderlei da Silva.
Em 2020, o instituto conseguiu autorização para a obra na rede elétrica num projeto que contempla a substituição de toda a fiação e instalação de uma subestação de energia. O valor estimado na obra foi de mais de R$ 600 mil. Os trabalhos só iniciaram em janeiro de 2023 e, em fevereiro, foram paralisados. Isso porque a empresa responsável pediu aditivo contratual para execução do serviço e não houve acordo com o governo Estadual, o que acarretou o rompimento de contrato entre as partes.
O movimento dos pais começou a se formar no domingo, quando se espalhou a notícia da suspensão da volta às aulas em razão da forte onda de calor. Através do WhatsApp, mais de 250 responsáveis por estudantes da escola começaram a se organizar. Na segunda-feira, procuraram a direção do instituto para obter informações sobre a situação da obra e, no outro dia, uma comitiva visitou a 3ª Coordenadoria Regional de Educação para tratar do assunto. Ainda na terça-feira, à noite, foi realizado um manifesto dos pais, em frente à escola, buscando visibilidade para o movimento.

“Não é mais um luxo”

As mães Débora Rosa Lautert e Lisandra Reis Dutra integraram o movimento em prol da retomada da obra na escola. Em entrevista a O Fato, contaram como iniciou a organização dos pais desde a compra dos eletrônicos. “Quando a gente conseguiu comprar os aparelhos de ar condicionado, meu filho mais velho estava na quinta série. Hoje ele não está mais na escola”, contou Débora. A mãe também relata que, após o início do movimento pela climatização, ouviu muitas pessoas falarem que antigamente não tinha ar condicionado nas escolas. “Realmente, as coisas evoluem, antigamente não tinham tantas crianças em sala de aula, não era tão calor, as aulas começavam mais tarde. Não é mais um luxo, é importante até para as crianças se concentrarem mais em sala de aula”, observou.
Lisandra também apontou a situação de crianças com necessidades especiais. “Conversei com uma mãe que o filho é autista e, com o calor, ele fica mais agitado e agressivo. Como vai se manter essa criança numa sala de aula?”, considerou a mãe.

Estado diz que obra deve ser retomada em 30 dias

O governo do Estado informou que tentou uma contratação emergencial após a rescisão de contrato com a empresa responsável pela obra, mas não houve nenhuma nova empresa habilitada. “Atualmente, um novo contrato encontra-se em elaboração para a retomada dos trabalhos”, disse o governo.
O valor estimado na época do primeiro contrato foi de R$ 695,1 mil e, segundo o Estado, nada foi pago. “A retomada da obra deve ocorrer em torno de 30 dias, com estimativa de conclusão em no máximo seis meses”.

Situação no município

Após a visibilidade do movimento do Pereira Coruja, O Fato recebeu uma informação de que, em escolas municipais, o mesmo problema ocorreria na rede elétrica. Segundo relato, na La Salle, no ano passado, uma sala de aula não tinha ventilador, nem ar condicionado.
A Prefeitura de Taquari informou a O Fato que todas as escolas têm ar condicionado nas salas, o que pode ocorrer é de algum estar estragado. “A rede elétrica da La Salle foi trocada nas férias. Estão fazendo a limpeza dos aparelhos de ar condicionado nesta semana. Neste processo de higienização dos aparelhos, se algum não estiver funcionando, será comunicado à secretaria para ser encaminhado à manutenção ou substituição”, disse a administração municipal.

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