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Suspeito de participar de sequestro de empresário resgatado em Taquari é preso no litoral de Santa Catarina

Depois de pouco mais de cinco meses como foragido da Justiça do Rio Grande do Sul, no último sábado, dia 1º, foi preso, em Balneário Camboriú, o taquariense de 35 anos, suspeito de envolvimento no sequestro de um empresário de São Leopoldo, que foi mantido refém em um prédio comercial, na avenida Lautert Filho, área central de Taquari, em agosto de 2024.

Foragido desde o dia 23 de agosto de 2024, quando a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) estourou o cativeiro, em Taquari, e resgatou o empresário, o taquariense foi preso pela Guarda Municipal de Balneário Camboriú, na tarde do sábado, dia 1°, na avenida dos Estados, em Balneário Camboriú. Conforme ocorrência, uma guarnição realizava patrulhamento de rotina na avenida Rui Barbosa com a rua Carlos Drummond de Andrade, quando teria recebido a informação de que um veículo Renault Megane, de cor preta, era conduzido por um homem procurado pelo crime de sequestro, com mandato de prisão ativo, expedido pela 3ª Vara Criminal da Comarca de São Leopoldo.
Ao ser abordado pelos guardas, segundo ocorrência, o homem teria mentido o seu CPF, repassando a identificação de seu irmão. No entanto, os guardas identificaram a irregularidade e constataram que se tratava do homem com mandado de prisão ativo. Ao ser questionado novamente, o suspeito disse ter mentido porque já tinha ciência de que era procurado pela Justiça. De acordo com a ocorrência, com o taquariense, foram apreendidos, ainda, cinco comprimidos de ecstasy.
O homem recebeu voz de prisão e foi encaminhado ao sistema prisional ainda no sábado, dia 1º.

O que diz a defesa do suspeito

Juliana de Paula, advogada de defesa do suspeito preso no último sábado, em Santa Catarina, procurou a reportagem de O Fato para falar sobre o assunto. Ela afirmou que está adotando todas as medidas cabíveis para garantir que os direitos de seu cliente sejam respeitados ao longo do processo, incluindo seu retorno ao Rio Grande do Sul. “Reforço a importância do respeito a todos os envolvidos, incluindo seus familiares, evitando pré-julgamentos e assegurando a presunção de inocência, princípio fundamental da Justiça.”

Polícia indiciou quatro suspeitos pelo sequestro do empresário

A Polícia Civil indiciou, no início de setembro de 2024, quatro suspeitos de participação no sequestro e confinamento do empresário, então com 60 anos.

Segundo a Polícia Civil, os quatro são suspeitos de praticar os crimes de extorsão mediante sequestro, tortura, porte ilegal de armas, receptação dolosa de veículo automotor e adulteração de sinal identificador de veículo.
Após os indiciamentos, uma nova fase da investigação teve início, a fim de buscar por informações para descobrir se havia outros envolvidos e o motivo pelo qual o empresário foi escolhido como alvo da ação. A respeito disso, o delegado João Paulo de Abreu, diretor da Divisão de Investigação Criminal e titular da 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), disse que os fatos ainda estão sendo investigados.
Ainda a respeito do homem preso no último final de semana, em dezembro passado chegou a circular em grupos de Whatsapp, em Taquari, foto em redes sociais de moradores da cidade em que o suspeito, de costas, supostamente apareceria na areia da praia de Balneário Camboriú. A respeito disso, Abreu disse que a Polícia não teve conhecimento do fato.
O empresário foi sequestrado em 19 de agosto de 2024, quando foi surpreendido por três criminosos ao sair de sua casa, em São Leopoldo. Eles abordaram a vítima vestidos com roupas falsas da Polícia Civil e armados com fuzil e pistola e fugiram com a vítima num veículo Cobalt.
Conforme a Polícia, o único contato telefônico dos criminosos foi instantes após o sequestro, de maneira desorganizada, em ligação para um familiar da vítima, dizendo “queremos dinheiro, queremos dinheiro.” Não falaram em valor, tampouco ligaram novamente para negociações durante os cinco dias em que a vítima esteve no cativeiro.
No dia 22, foi identificada e presa uma mulher, de 20 anos, em Imbé. Ela dirigia um dos veículos que estaria envolvido no crime. No dia dia 23, o Deic conseguiu encontrar um segundo veículo suspeito de envolvimento no crime, um Kia Ceratto. O motorista, ao ver os policiais, tentou fugir, mas foi abordado na BR-116, próximo a Canoas. No veículo estavam dois homens, que foram presos em flagrante. Com a dupla, foram apreendidos drogas, duas armas, além de uniformes falsos da Polícia Civil, que teriam sido usados no sequestro do empresário. Entre os dois presos, um homem é taquariense. Trata-se de Vanderlei Luciano Machado, o Lelei, 46 anos, que já esteve no sistema penitenciário federal por suposta ligação com a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e estava foragido desde julho de 2024. Ele esteve preso por mais de 20 anos, de 2003 até o início de 2024, quando ganhou o benefício de sair da prisão usando tornozeleira eletrônica, que foi rompida por ele em julho de 2024. Os outros dois presos na época, um homem e uma mulher, segundo o Deic, são irmãos e moravam em Canoas, mas estavam, temporariamente, residindo no litoral. Ambos têm, segundo o Deic, uma irmã que reside em Taquari.
A partir da prisão dos três suspeitos, a Polícia chegou ao conhecimento de onde era o cativeiro para onde a vítima havia sido levada. O empresário foi encontrado no porão de um prédio comercial, na avenida Lautert Filho, no bairro Santo Antônio, área central de Taquari, onde já funcionou uma borracharia e um delivery de cachorro-quente. O quarto suspeito, que foi preso no último sábado, em Santa Catarina, que seria o responsável pelo imóvel onde estava a vítima e por cuidá-la, foi identificado pela Polícia na época, mas não se encontrava mais no local quando da chegada dos policiais.
O empresário teria ficado no porão da casa, com os pés acorrentados, as mãos atadas por lacres, os olhos e a boca tapadas por uma fita. Tampões teriam sido usados para que ele não pudesse escutar ruídos externos, e uma caixa de som teria sido usada para desorientá-lo. No momento do resgate, a vítima se encontrava em condições de higiene precárias.
No terreno do cativeiro, foi encontrado um veículo Hyundai Creta, roubado, que teria sido usado, segundo o Deic, para trazer a vítima para Taquari.
Segundo a Polícia, todos os envolvidos identificados seguem presos.

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