O ano de 2025 iniciou com uma onda de furtos e arrombamentos em Taquari. Num espaço de menos de 20 dias, pelo menos seis ocorrências foram registradas na Delegacia de Polícia Civil ou Brigada Militar, todos os casos concentrados nos bairros Coqueiros, Centro e Prado.
Os arrombamentos a residências ou estabelecimentos comerciais registrados ocorreram no dia 2, na avenida Açorianos, no dia 9, na rua Acacília Capelão Capelão Peres, no dia 16, na rua Absalão José da Silva e na rua Manoel Otávio da Rosa, todos no bairro Coqueiros, e na rua Emílio Labres, no bairro Prado, e no dia 21, na rua General Osório, bairro Centro.
O arrombamento mais recente foi em uma loja de roupas, na madrugada da última terça-feira, dia 21. Os criminosos arrombaram uma das portas secundárias do estabelecimento com uma barra de ferro e levaram diversos objetos, como notebook, impressora, relógios, perfumes e várias peças de roupas. A Polícia Civil identificou um dos suspeitos, com quem foi recuperado o notebook. Ele prestou depoimento na Delegacia de Polícia na manhã da quarta-feira, dia 22, e assumiu a autoria do furto. Após ser ouvido, ele foi liberado, pois não houve flagrante. A Polícia Civil segue a investigação, afim de recuperar os demais objetos furtados e identificar demais envolvidos.
No caso do bairro Prado, o proprietário da casa, um homem, de 28 anos, ao chegar na residência, percebeu que a porta da frente estava arrombada, provavelmente com chave de fenda. Ao entrar na casa, constatou que os criminosos levaram uma televisão de 43 polegadas.
No caso da avenida Açorianos, o proprietário da residência, um homem, de 32 anos, disse que, ao não conseguir arrombar a porta da frente, os criminosos entraram pela persiana de um dos quartos. De acordo com a vítima, foram furtados cerca de R$ 240 em dinheiro, um vídeo-game Play 4, dois controles, um tênis da Adidas novo, uma pulseira e uma tornozeleira.
A reportagem de O Fato tentou obter informações detalhadas dos demais arrombamentos, contudo não conseguiu até o fechamento desta edição.
A Polícia Civil investiga os seis casos e sugere para quem estiver no litoral de férias que não poste fotos nas redes sociais, o que pode alertar os criminosos, chamando a atenção o fato de não haver moradores no na residência no momento.