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Polícia estoura cativeiro e resgata, em Taquari, empresário sequestrado

Taquari viveu momentos de tensão na tarde da última sexta-feira, dia 23, visto a quantidade de policiais e viaturas nas ruas da cidade. Naquele dia, a Polícia Civil, por meio da 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) estourou um cativeiro, localizado na avenida Lautert Filho, em Taquari, e libertou com vida um empresário, que havia sido sequestrado na segunda-feira, dia 19, em São Leopoldo.

Segundo o Deic, a investigação do sequestro do empresário, de 60 anos, iniciou-se momentos após o fato, por volta das 12h30min da segunda-feira, dia 19, quando a vítima foi suspreendida pelos criminosos, ao sair de sua residência, e seguiu ininterruptamente até o momento do desfecho final e libertação da vítima com vida.
De acordo com o Deic, três criminosos estariam vestidos com roupas falsas da Polícia Civil e armados com fuzil e pistola, no momento da abordagem da vítima. Depois, o colocaram em um veículo Cobalt e o levaram. O Cobalt usado pelos criminosos foi abandonado dias depois do sequestro em Alvorada, na Região Metropolitana, e encontrado pela Brigada Militar (BM).
Conforme o Deic, o único contato telefônico dos criminosos foi instantes após o sequestro, de maneira desorganizada, em ligação para um familiar da vítima, dizendo “queremos dinheiro, queremos dinheiro.” Não falaram em valor, tampouco ligaram novamente para negociações durante os cinco dias em que a vítima esteve no cativeiro.
Na quinta-feira, dia 22, em atuação conjunta da BM e da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco), de Xangri-lá, os agentes do Deic identificaram e prenderam uma mulher, em Imbé, que dirigia um dos veículos que estaria envolvido no crime. Já de posse de informações de que o cativeiro poderia estar localizado em Taquari, o Deic esteve na cidade na manhã da sexta-feira, dia 23, contudo, na área rural, onde acreditava estar a vítima, porém, não teve sucesso. Voltando a Canoas, o Deic conseguiu encontrar um segundo veículo suspeito de envolvimento no crime, um Kia Ceratto. O motorista, ao ver os policiais, tentou fugir, mas foi abordado na BR-116. No veículo estavam dois homens, que foram presos em flagrante. Com a dupla, foram apreendidos drogas, duas armas, além de uniformes falsos da Polícia Civil, que teriam sido usados no sequestro do empresário. A partir de então, a Polícia chegou ao conhecimento de onde era o cativeiro em que a vítima havia sido levada. O empresário foi encontrado no porão de um prédio comercial, na avenida Lauter Filho, no bairro Santo Antônio, área central de Taquari, onde já funcionou uma borracharia e um delivery de cachorro-quente. Um quarto suspeito, que seria o responsável pelo imóvel onde estava a vítima e por cuidá-la, foi identificado pela Polícia, mas não se encontrava mais no local quando da chegada dos policiais. Este suspeito segue foragido.
O empresário teria ficado no porão da casa, com os pés acorrentados, as mãos atadas por lacres, os olhos e a boca tapadas por uma fita. Tampões teriam sido usados para que ele não pudesse escutar ruídos externos, e uma caixa de som teria sido usada para desorientá-lo. No momento do resgate, a vítima se encontrava em condições de higiene precárias.
No terreno do cativeiro, foi encontrado um veículo Hyundai Creta, roubado, que teria sido usado, segundo o Deic, para trazer a vítima para Taquari.
Conforme o Deic, as investigações prosseguem para apurar demais pessoas envolvidas e identificar a motivação do crime. Além do responsável pelo imóvel, a Polícia procura por, pelo menos, mais dois suspeitos de envolvimento no crime.

Suspeito de envolvimento no sequestro, Lelei é um dos presos em Canoas

Segundo a Polícia, um dos presos por suspeita de ligação com o sequestro do empresário resgatado na última sexta-feira é natural de Taquari. Trata-se de Vanderlei Luciano Machado, o Lelei, 46 anos, que já esteve no sistema penitenciário federal por suposta ligação com a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele estava foragido desde julho deste ano, depois de romper a tornozeleira eletrônica.

Lelei foi preso na sexta-feira, em um Kia Ceratto, na BR-116, junto com outro suspeito do sequestro. Lelei tem condenações por roubos, tráfico, homicídio, tentativa de homicídio e estelionato e, em 2017, na operação Pulso Firme, foi um dos 27 presos gaúchos, considerados de alta periculosidade, a serem encaminhados para penitenciárias federais. O taquariense foi transferido da Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (Pasc) para Porto Velho, Rondonia. Em 2020, ele foi um dos alvos da megaoperação batizada de Caixa-Forte 2, feita por uma força-tarefa coordenada pela Polícia Federal e que investigou o esquema de repasse mensal de dinheiro a presos ligados ao PCC que tivessem chegado a postos importantes ou executado serviços de valor antes de serem presos.
Conforme investigações, ele seria uma das lideranças de uma facção gaúcha e, por ter diversos registros de fuga de prisões, é considerado de alta periculosidade.

Em 2002, Lelei fugiu de dentro do Fórum de Lajeado, durante audiência

Até 2002, Lelei já havia fugido quatro vezes de presídios a que fora encaminhado, como o de Lajeado e o Central, de Porto Alegre. Em outubro daquele ano, Lelei conseguiu fugir pela quinta vez. Foi durante uma audiencia, no Fórum de Lajeado. Na ocasião, ele tirou um revólver de dentro de um gesso, que protegia um de seus braços, que estaria quebrado, rendeu o juíz e o prendeu num banheiro, juntamente com funcionários e agentes penitenciários. Já na rua, em frente ao Fórum, sequestrou um casal, levando um automóvel.
Lelei voltou a ser preso em março de 2003, em São José do Herval. Após trocar tiros com a Polícia Civil e a Brigada Militar, ele foi baleado e capturado. Na época, Lelei era suspeito de assaltos e homicídio nas cidades de Taquari, Estrela, Cruzeiro do Sul, Bom Retiro do Sul e Fontoura Xavier. Desde então, Lelei estava preso, até o início deste ano, quando ganhou o benefício de sair da prisão usando tornozeleira eletrônica, que foi rompida por ele em julho passado.
A mulher, de 20 anos, presa em Imbé, e o homem preso com Lelei, que não teve a idade revelada, segundo o Deic, são irmãos e moravam em Canoas, mas estavam, temporariamente, residindo no litoral. Ambos têm, segundo o Deic, uma irmã que reside em Taquari.

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