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Na semana passada, foi demolido o restante do prédio do Clube Bento Gonçalves, localizado no Estaleiro. A notícia marcou o fim de um capítulo significativo para moradores de Triunfo e da região, que têm ótimas recordações do antigo clube.
O Clube Bento Gonçalves, conhecido localmente como Clube do Estaleiro, foi um importante ponto de encontro ao longo das décadas. Muitos se divertiram ali em festas de aniversário, casamentos e bailes. Além disso, o local foi testemunha de diversos encontros que, para alguns, possivelmente, resultaram em casamentos e relacionamentos duradouros. Com a demolição do prédio, restam apenas boas recordações e histórias a serem passadas para as próximas gerações.
O Motivo da Demolição
Em entrevista a O Fato nesta semana, Renato Freitas, presidente da Associação Carnavalesca Os Paqueras, que administra há seis meses, explicou os motivos da demolição. Desde 2008, Os Paqueras era responsável pelo prédio após uma cessão de área do Estado para o Município e, posteriormente, para a associação.
Freitas informou que o prédio estava interditado há mais de um ano devido às condições precárias do telhado, que desabou há três meses. A situação se agravou com a recente enchente, que causou mais danos, incluindo o risco iminente de queda da parede lateral, que fazia divisa com uma pracinha. Ao demolir a parede, foi constado o risco de tombamento das demais paredes. A Defesa Civil e técnicos da Prefeitura avaliaram que o prédio estava em condições críticas, o que levou à decisão de demolir. A Prefeitura optou pela medida para garantir a segurança, especialmente devido à proximidade de uma praça infantil, que poderia ser afetada pela queda do restante da estrutura.
Histórico do Clube
O Bento Gonçalves Atlético Clube foi fundado em 20 de setembro de 1953 e, cerca de dez anos depois, construiu um prédio de aproximadamente 600 metros quadrados. O espaço tornou-se um local popular para eventos sociais, como bailes e festas. Mais tarde, em 2008, o clube mudou-se para uma nova sede junto ao campo de futebol, e o prédio foi assumido pela Associação Os Paqueras, recebendo o nome de João Carlos Vargas.
Atualmente, a área onde o prédio estava localizado é de responsabilidade da Prefeitura. A Associação Os Paqueras aguarda a decisão sobre o futuro do local e torce pela construção de um novo espaço que possa ser novamente utilizado pela comunidade.
