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Nesta semana, as serventes de escolas municipais emitiram uma nota oficial, relatando que no final de novembro de 2023 reuniram-se com o prefeito Arsênio Cardoso, tendo em vista a defasagem salarial da categoria. Conforme o documento, o salário- base inicial é inferior ao salário mínimo e que o montante seria insuficiente para as despesas básicas das profissionais.
Teria sido decidido na reunião que haveria um estudo técnico para avaliar a possibilidade de aumento, a ser dado em março deste ano. Conforme a nota, a administração não se manifestou sobre a questão, e a categoria decidiu entrar em estado de greve; informou a possibilidade de uma paralisação, e alertaram insatisfação com a inércia da Prefeitura em relação ao assunto. O documento foi assinado por 14 serventes, de um total de 18 lotadas na Educação. Três serventes estariam de licença.
Em entrevista ao jornal O Fato, na quarta e na quinta-feira desta semana, as serventes informaram que o movimento é pacífico e que, se até segunda-feira, dia 11 de março, a administração não se manifestar, serão paralisados os trabalhos e haverá manifestação em frente à Prefeitura, continuando o estado de greve. Conforme informações do grupo de serventes, decidiram parar só por um dia devido ao compromisso com as crianças.
As serventes informaram ao jornal que o prefeito Arsênio Cardoso teria dito que o contador da Prefeitura não autorizava a mudança de padrão da categoria devido ao impacto financeiro, mas reclamaram que outros cargos haviam recebido reajustes. Além disso, informaram que a folha estaria em 53% e, mesmo assim, a Prefeitura continuava contratando.
De acordo com o grupo, quatro reuniões foram realizadas com o prefeito, com atas assinadas, mas todas sem resultado prático. As servidoras informam que o salário inicial é de 1.272. “Ou seja, menos que o salário mínimo”, reclamam.
Além disso, o grupo informou que não há repasse do Fundeb para complemento dos pagamentos dos salários das serventes.
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