Com a instalação concluída em dezembro de 2020, o projeto de videomonitoramento de Taquari está com algumas câmeras desativadas. Dos 14 equipamentos instalados em pontos-chave do município, definidos para fazer o cercamento eletrônico, fechando as saídas da cidade e a monitorar a circulação no Centro, quatro não estão em funcionamento, conforme levantamento feito pelo jornal O Fato.
A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), que atuou para a instalação dos equipamentos junto da administração municipal, confirma esse número. Três foram furtadas, algumas ainda durante o processo de instalação, e uma foi danificada em um acidente de trânsito.
Nesta semana, a CDL, que está sob a presidência de Daphne Becker, explicou que, em relação às câmeras furtadas, está se tentando com a administração municipal uma alternativa para reposição, “já que a CDL não tem condições financeiras para reposição.”
Ainda segundo a CDL, de todos os equipamentos de vídeo desativados, o único responsável identificado pela ação foi o proprietário do veículo que colidiu no acidente de trânsito e que será acionado para a cobrança.
O investimento para o projeto de cercamento eletrônico foi de R$ 170 mil, sendo R$ 70 mil de recursos do município de Taquari e o restante financiado por empresas locais associadas da CDL Taquari/Tabaí. O processo de instalação levou cerca de um ano e os policiais acompanham em tempo real imagens geradas pelas câmeras em uma sala da Brigada Militar.