O Fato Taquari Jornal On-Line
Depois de um ano e quatro meses fechadas, as escolas da rede municipal de ensino de Taquari voltaram a receber alunos para aulas presenciais. Na segunda-feira, retomaram as atividades alunos das turmas de educação infantil, pré-escola e dos 1º e 2º anos do ensino fundamental.
Neste retorno, a realidade é diferente. A entrada e a saída têm hora marcada, com intervalos de 10 minutos para cada turma e seu professor, a fim de evitar a aglomeração. Os pais não podem passar pelo portão, onde deixam os filhos. Os alunos têm a temperatura aferida, higienização das mãos com álcool em gel e sanitização da mochila. A entrada de acesso dos alunos também não é a mesma dos visitantes da escola e, na sala de aula, as classes ficam distantes.
Esta foi a primeira semana de aula na escola do pequeno João Machado Hubner, 6 anos, que ingressou no primeiro ano do ensino fundamental na escola Emílio Schenk, no bairro Leo Alvim Faller. “Ele foi bem instruído em casa, sabe que não pode chegar perto dos coleguinhas nem retirar a máscara e usar o álcool em gel”, conta a mãe, Jussara Machado da Silva, 31 anos. Para ela, foi necessária a ida dele para a aula presencial. “Por mais que a gente faça as aulas on-line, não temos o conhecimento, não sabemos como ensinar realmente, e, convivendo com os professores e coleguinhas, para ele será mais tranquilo aprender.”
Alunos do ensino médio Passarão por testagem
A coordenadora municipal da Saúde, Etiene Marques, anunciou, em primeira mão, no programa Mistura Fina On-Line, na manhã da quarta-feira, 19 de maio, que será feita a testagem dos alunos do ensino médio na próxima semana, como ação estratégica entre as pessoas que mais circulam. “Como iniciou a vacinação, não podemos mais testar os professores porque os resultados serão inócuos. O teste vai apontar o anticorpo e o resultado não será fidedigno em relação à positivação. Então, vamos para o segundo passo, que é a testagem em massa dos alunos de segundo grau (ensino médio), com a autorização dos pais dos menores de 18 anos. Em tese, essas são as pessoas que estão mais na rua e poderiam ser vetores da doença”, disse a coordenadora, destacando a importância da ação que apontará possíveis casos ativos e poderá prevenir a disseminação do contágio tanto na escola como nas famílias. Os testes são custeados pela Prefeitura.
Todos os professores e funcionários de escola que retornaram às atividades presenciais passaram pela testagem rápida, conforme exigência de decreto municipal de Taquari, apontada pelo Centro de Operações Emergenciais (COE) de Taquari. Nessa ação, conforme a coordenadora da Saúde, foram 665 testes rápidos aplicados (avaliação de anticorpos no sangue) e 77 testes PCR (amostra das secreções respiratórias do paciente), sendo identificados 12 pacientes ativos para coronavírus.
