Tramitava na Câmara de Vereadores um projeto de lei que previa a doação de área de terras, de cerca de 30 mil m², localizada às margens da ERS 128, para a instalação da empresa Friosul. Em contrapartida, a empresa deveria gerar emprego e retorno fiscal para o município.
De acordo com a Câmara, o projeto saiu de tramitação, pois todos os projetos de uma legislatura para outra são arquivados. “O novo governo, se achar necessário, enviará um novo projeto de lei”, informou a Câmara.
O presidente do Legislativo, Paulo Delcio de Souza, diz que o encaminhamento de um novo projeto depende da nova administração e que ele não tem como se posicionar a respeito, se é a favor ou contra a doação de terras, sem analisar a lei. “Eu não tenho como me posicionar, é necessário ser revisto e, sendo bom para o município, se vai gerar renda e emprego, com certeza eu digo que é importante”.
O prefeito Amarildo Luís da Silva foi contatado pelo jornal para falar sobre esta pauta e outros assuntos. Segundo ele, ainda está se inteirando dos assuntos da Prefeitura e falaria com O Fato na próxima semana. A direção da Friosul está tentando marcar uma reunião com o atual prefeito nos próximos dias.
A Friosul
Em 23 de dezembro, o diretor da empresa Friosul, Renato Rotta Júnior, apresentou para o prefeito da época, José Luiz Cenci, o projeto de instalação de uma fábrica de processamento de leite para produção de queijo e derivados e o fatiamento de carnes. Segundo Rotta, o investimento seria de R$ 15 milhões na construção, para gerar 50 postos de trabalho diretos, além de um faturamento anual superior a R$ 100 milhões.