Principal / Geral / Comparativo de preços de alimentos aponta aumento de 68% no último ano

Comparativo de preços de alimentos aponta aumento de 68% no último ano

Desde 2014, o jornal O Fato tem acompanhado o preço de alguns itens da cesta básica. Naquele ano, foi pesquisado o que era possível comprar com R$ 50.

Nesta semana, a reportagem realizou novo levantamento e constatou que, para levar para casa os mesmos produtos, são necessários R$ 96,85. Em 2019, o custo estava em R$ 57,46. No comparativo entre o ano passado e 2020, o aumento é de 68% no preço das compras.
Segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (DIEESE), que pesquisa os preços nas capitais do Brasil, os produtos com alta em relação a setembro foram a batata (38,46%), o óleo de soja (20,22%), o tomate (16,11%), o arroz (9,73%), a banana (7,04%), o café (5,58%), o pão (2,44%), a carne (1,66%), açúcar (0,38%) e o feijão (0,12%). Tiveram queda em relação a setembro o leite (-2,37%), a manteiga (-0,85%) e a farinha de trigo (-0,67%).
Conforme o Dieese, o valor do óleo de soja apresentou aumento nas 17 capitais, devido ao alto volume de exportação, a baixa oferta interna por causa da entressafra e a elevação do preço do grão no mercado internacional.
O arroz teve aumento do preço dada a maior demanda por parte das indústrias dos estados do Rio de Janeiro, de Minas Gerais e São Paulo, ao aumento das cotações no mercado internacional e às exportações do grão. O departamento destaca que, mesmo que haja maior oferta, propiciada pelas importações, o câmbio desvalorizado deve manter elevado o valor do arroz comercializado.
A baixa disponibilidade de animais para abate no campo e a demanda externa elevada resultaram em aumentos de preço da carne bovina. A batata teve redução na oferta pelo fim da colheita de inverno, o que elevou os preços. Situação semelhante ocorreu com o tomate, que teve aumento no preço em consequência da baixa oferta do fruto de qualidade o que elevou o preço no varejo.
Outros fatores contribuem para o aumento no preço dos alimentos, de ordem estrutural e conjuntural, como a desvalorização da moeda brasileira, com ampliação das exportações e queda nas importações de alimentos, o que fez diminuir a oferta interna e pressionou os preços; a oferta restrita de alguns itens por conta de entressafra, clima e diminuição da área plantada e a política de regulação de estoques de grãos, que poderia acomodar variações intensas e significativas de preços em momentos como este. Outro influenciador, é a redução nas áreas para plantio. Quanto à carne, a baixa oferta de animais para abate no campo e o desempenho recorde das exportações, em especial para a China, resultaram em pressão nos preços. Os altos custos dos insumos – farelo de milho e soja também têm influenciado o comportamento do preço médio do produto. No curto prazo, não há previsão de mudança na questão do valor da carne.
Os dados de novembro deverão ser divulgados no início de dezembro.

GERAL - TABELA ALIMENTOS 02

GERAL - TABELA ALIMENTOS 01

Além disso, verifique

Missão Municipalista chega em Taquari para reunir gestores da Amcserra, Amvarp e Amvat

A Famurs segue percorrendo o Rio Grande do Sul com a “Missão Municipalista: valorizando a ...

seers cmp badge

xu hướng thời trangPhunuso.vnshop giày nữgiày lười nữgiày thể thao nữthời trang f5Responsive WordPress Themenha cap 4 nong thongiay cao gotgiay nu 2015mau biet thu deptoc dephouse beautifulgiay the thao nugiay luoi nutạp chí phụ nữhardware resourcesshop giày lườithời trang nam hàn quốcgiày hàn quốcgiày nam 2015shop giày onlineáo sơ mi hàn quốcshop thời trang nam nữdiễn đàn người tiêu dùngdiễn đàn thời tranggiày thể thao nữ hcmphụ kiện thời trang giá rẻ