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FAZENDA VILANOVA: 32% dos alunos dos anos finais do EF retornam às aulas presenciais

Após seis meses longe da escola e dos colegas, alunos dos anos finais (do 6º ao 9º ano) do ensino fundamental (EF) retornaram às atividades presenciais, na quarta-feira, 28 de outubro, em duas instituições de ensino. No primeiro dia de aula, a movimentação foi pequena.
Na escola Edgar da Rosa Cardoso, no Centro, dos 175 alunos, 60 compareceram. Na escola de ensino fundamental Santana, apenas 21 dos 67 estudantes participaram da aula presencial. Os números correspondem à média de 32% da totalidade.
O retorno dos alunos não é obrigatório. Por esse motivo, as aulas estão ocorrendo na modalidade 3 por 2, ou seja, são três dias da semana de aula presencial e dois para os professores estarem à disposição  no atendimento aos estudantes que permanecem no virtual ou que buscam, uma vez por mês, os trabalhos na escola. “Alguns moram no interior onde não há acesso à internet”, diz a diretora da escola Edgar da Rosa Cardoso, Cláudia Dornelles.
Na turma do 9º ano da Edgar Cardoso, o último do ensino fundamental, dos 18 alunos, estavam apenas seis na manhã da quarta-feira. O estudante Caio Gabriel de Azevedo, 15 anos, foi um dos que retornou ao presencial. “Em casa tava mais complicado porque não tinha uma pessoa que soubesse explicar direito pra gente como tem que ser. Aqui é mais importante porque a gente deixa tudo em dia, não se atrasa e aprende melhor”, observa.

Cumprir medidas de  prevenção é o novo normal

A estada na escola não é mais da mesma forma como antes da suspensão das atividades, pelo menos, enquanto não houver uma vacina. Antes de entrar no prédio da escola, os alunos têm a temperatura aferida e higienizam as mãos com álcool em gel. Os acessos estão demarcados com lado para entrar e para sair. Quem chega com o transporte escolar, ingressa por uma porta e quem  vai a pé, por outra. É necessário permanecer de máscara por todo o tempo. “Incomoda porque abafa e passar o álcool em gel não somos costumados. Na entrada,  já estranhei não poder chegar perto do colega”, comenta Caio Gabriel.
Os alunos não utilizam mais o espaço do pátio durante o intervalo, a não ser que estejam acompanhados da professora. Para fazer o lanche no refeitório, é uma turma de cada vez, com entrada controlada e assentos demarcados. “Eles se alimentam e voltam para as salas.
Para o professor poder ir na sala dos professores, fazer o lanche, há os monitores que entram na sala”, conta a diretora.
A secretaria municipal da Educação remanejou os monitores que estavam nas escolas de turno integral, mas estão com a atividade suspensa, para as escolas que retomaram as aulas. São três monitores pela manhã e dois à tarde.
O tempo de aula também foi reduzido em aproximadamente uma hora. Eles chegam na escola a partir de 7h30, para início às 8horas, tendo o tempo de cumprir os protocolos de prevenção. A partir das 11horas, começa o processo de encerramento da aula.
Os cerca de 30 alunos que utilizaram o transporte escolar também enfrentaram as adequações. “Quando entrei, a monitora orientou o uso do álcool em gel nas mãos, aferiu a temperatura e escolheu o assento. Cada um num banco, bem distante”, conta a estudante Tainá de Santos das Neves, 15 anos, que reside na localidade de Matutu, a cerca de 20 minutos da escola. “Preferi vir para a escola porque que fica mais fácil de a gente entender as coisas”, completa  a estudante do 9º ano.
Durante aplicação dos protocolos de prevenção, alunos com temperatura igual ou superior a 37.8º C ou com sintomas de gripe são levados para a sala de acolhimento. Lá os pais são comunicados e caso não consigam ir até a escola, o aluno é levado para o centro de saúde.

Expectativa para  os próximos dias  

A diretora da escola Edgar da Rosa Cardoso, Cláudia Dornelles, diz que o primeiro dia de aula foi mais tranquilo do que o esperado. “Estávamos mais apreensivos, achamos que teriam mais problemas a serem enfrentados. Eles (alunos) estão muito conscientes das medidas de prevenção, também pelo trabalho que a gente fez. Conseguimos buscar os pais em reuniões on-line e pelo aplicativo whatsApp, montamos uma cartilha de orientação, que estava muito bem explicada. Os pais que ficaram com dúvida puderam tirar nos encontros que temos uma vez por mês. Estamos trabalhando essa conscientização há mais de 45 dias. Hoje o aluno chegou sabendo como as coisas iriam acontecer porque os pais em casa passaram essas informações para eles”, justifica.
Ela diz que os próximos dias ainda são incertos. “Não sabemos se o número de alunos vai aumentar ou diminuir. Quando eles começarem a se dar conta que o colega que esperavam não está, podem querer ficar em casa, a expectativa das aulas como  eram antes não pode mais. São muitas regrinhas. Não tem mais o recreio do bate-bola, o sentar do lado. Mas, de repente, estão tão cansados de ficar em casa fazendo as atividades sozinhos, com tanta vontade de vir, tendo o professor em tempo integral, que isso pode se multiplicar. Está sendo uma incógnita. Teremos que aguardar para ver como será isso”, aponta a diretora.
A partir do dia 12 de novembro,  está prevista a retomada das aulas dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano).

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