Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério da Economia de julho mostram que, pelo segundo mês consecutivo, Taquari teve saldo positivo na geração de emprego.
Foram 233 admissões e 222 demissões no mês, o que gerou um saldo positivo de 11 vagas. Em julho, o resultado foi de seis contratações a mais do que demissões.
Mesmo com esses saldos, o acumulado de janeiro a julho é de -107, o que representa mais demissões do que contratações.
O setor que mais contribuiu para o resultado positivo foi o agropecuário, que teve 21 contratações, 4 demissões, com saldo de 17. O cultivo de uva (foto) registrou nove contratações e nenhuma demissão no período. A área da construção civil ficou em segundo lugar no saldo positivo, com saldo 10 (14 admissões e 4 demissões), seguido da indústria, com saldo de cinco (122 contratações e 117 demissões). A fabricação de móveis com predominância de madeira foi o destaque, com seis admitidos e apenas um desligado.
Já as áreas dos serviços e do comércio tiveram resultado negativo com -14 e -7, respectivamente. O comércio, tanto varejista como de atacado, foi afetado com mais demissões. No setor de serviços, o impacto decorre de demissões no transporte rodoviário coletivo fixo intermunicipal, com três contratações e 22 demissões, restando -17. Recentemente, a empresa Fátima de Transporte e Turismo divulgou a demissão de 18 funcionários de Taquari, de várias áreas, entre eles, motorista e cobrador.
No Vale do Taquari, o melhor desempenho foi de Lajeado com saldo 142, seguido de Muçum, com 42 admissões a mais do que demissões.
Tabaí ocupa a quarta posição, junto de Estrela, com 19 contratações a mais do que demissões. Taquari ficou na quinta posição.
Fazenda Vilanova teve saldo positivo de seis, e Paverama não teve saldo porque o número de contratados foi o mesmo de desligados. Bom Retiro do sul tem saldo negativo de cinco (demissões a mais do que contratações).
