Homem é baleado em discussão por trânsito

Uma discussão relacionada ao trânsito acabou em um homem baleado em seu local de trabalho na sexta-feira, 15 de maio. O fato ocorreu por volta das 15h30 na rua Sete de Setembro.
Conforme dados da Brigada Militar, a vítima, de 36 anos, foi encontrada caída em via pública, próximo ao carro da empresa em que trabalha. Foram feitas buscas ao autor, um homem de 33 anos, que não foi localizado na data.
A Delegada Betina Martins Caumo, que comanda as investigações, informou que o homem se apresentou à polícia e deu sua versão sobre os fatos. “Quanto aos procedimentos, foi instaurado inquérito policial, foram e estão sendo inquiridas testemunhas e perícias foram solicitadas”, relatou.

Vítima segue hospitalizada

O Fato conversou com o homem de 36 anos que aguarda cirurgia para fratura na perna, decorrente do disparo. Ele contou que naquela tarde conduzia o carro da empresa, quando quase colidiu no automóvel do acusado, na rotatória entre as ruas Albino Pinto e 7 de Setembro, no Centro de Taquari. “Eu vi que não tinha batido e não desci do carro. Acho que ele se assustou porque chegou bastante perto e desceu do carro para ver. Eu vi que ele entrou no carro de novo e saiu”, contou. Segundo a vítima, não houve discussão entre os dois neste momento. Posteriormente, o acusado teria ido até a empresa da vítima e dito que ele havia colidido em seu carro, questionando o local em que o homem estaria prestando serviço naquele momento, pois queria acertar o fato. A vítima contou que estava trabalhando em uma garagem na rua 7 de Setembro, quando o outro motorista chegou e começaram a discutir sobre o incidente. Durante a briga, o acusado teria sacado uma arma que estava em sua cintura e atirado. O disparo acertou a perna do homem e causou fratura. Ele está internado no Hospital Universitário de Canoas, onde aguarda cirurgia para reconstituição do osso. Não há previsão de realização do procedimento ou alta hospitalar.

Acusado alega legítima defesa

O jornal entrou em contato com o advogado Sandro Guaragni, responsável pela defesa do acusado. Ele informou que o homem de 33 anos agiu em legítima defesa. “Impossível sequer cogitar qualquer intenção diversa da de apenas conter, parar, evitar uma injustificada, ilegal agressão, ataque que sofreria se acaso não tivesse agido da forma como agiu. Ou seja, é certo que ninguém tentou matar ninguém quando dos fatos em referência”, informou, por e-mail, o advogado. A defesa também relatou que aguarda o resultado do inquérito para outras manifestações.