Na semana passada, foi divulgada matéria sobre a situação da moradora do Morro Bonito, Jaqueline Kolling Borges, 21 anos. Um mês depois de conseguir encontrar um doador de medula óssea, que é estrangeiro, ela não conseguiu realizar o transplante por falta de leito hospitalar. A moradora de Paverama é paciente do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, que, nesta semana, emitiu posicionamento sobre o caso. Segue, na íntegra. “O Transplante de Medula Óssea é um procedimento potencialmente curativo para vários tipos de doenças, mas tem um risco de mortalidade associado. Devido à complexidade do procedimento, é necessário que tenhamos um ambiente apropriado para a realização do mesmo, além de uma equipe médica e multidisciplinar adequadamente treinada. O número de leitos é conforme a capacidade do centro realizar o procedimento com sucesso e de acordo com o exigido pelo Ministério da Saúde, levando em consideração que o tempo mínimo de internação de cada paciente é de quatro semanas. O HCPA é o único centro do Rio Grande que realiza todos os tipos de transplante de medula, e o único que realiza o transplante não aparentado no Rio Grande do Sul e Santa Catarina para adultos e crianças. O HCPA segue a lista para internação para o transplante de acordo com a portaria do Ministério da Saúde. No HCPA, são 13 leitos para autólogo/alogênico aparentado e não aparentado. Fizemos 73 neste ano. Temos em lista 56 pacientes para autólogo e 43 pacientes para alogênico aparentado e não aparentado (doadores confirmados). O Hospital também transfere pacientes para outros centros”, informou a chefe do Serviço de Hematologia Clínica do HCPA, Alessandra Aparecida Paz.
