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A cinquentenária Casa do Agricultor

A Casa do Agricultor completa, neste ano, cinco décadas de atividade. Iniciada em 1969, por Theobaldo Mallmann, e localizada na rua 7 de Setembro, a primeira sede foi em uma construção em estilo açoriano, que abrigou o Banco da Província.
Mallmann, natural de Estrela, mudou-se para Taquari, ainda jovem, junto da esposa, Maria Iricena (falecida há 12 anos), para trabalhar na Granja Sônia, de propriedade dos padres, que funcionava onde hoje está a empresa Duratex. Com formação em Prático Rural, como chamavam na época, hoje Técnico Agropecuário, era o capataz da propriedade que produzia suínos e tungue (planta para extração do óleo). “Lidando com os animais, ganhou gosto”, diz o filho Paulo Mallmann, 57 anos. Trabalhou por cerca de 15 anos na granja, que encerrou a atividade. Mallmann prestou concurso para funcionário da Inspetoria Veterinária, foi nomeado e atuou como responsável pela distribuição das vacinas contra a Febre Aftosa na região.
Trabalhando na inspetoria, ele viu a oportunidade de abrir o comércio na área agropecuária, e assim fez em 1969. Vendia medicamentos e o trato dos animais (rações), sempre com orientações de médico veterinário, tanto na inspetoria como na Casa do Agricultor.
Depois de aposentado da função pública, seguiu atendendo no comércio até os seus 80 anos. Nesse período, a família assumiu as funções do comércio. A loja já estava em um prédio novo e tinha sido ampliada, ocupando dois terrenos (frente e fundos), com acesso pelas rua Sete de Setembro e pela General Osório. Em 1983, o então genro, Carlos Alberto Carvalho Pereira, conhecido por Chico, ingressou na loja de medicamentos e, em 1987, o filho, Paulo Malmann, assumiu a venda de rações.
Em 2014, Chico deixou o empreendimento, então decidiu-se alugar a parte de cima e passar toda a loja para o prédio da General Osório.
Paulo, que segue dando andamento no trabalho, diz que não imaginava que a Casa do Agricultor fosse tão longe, inclusive porque enfrentou algumas mudanças. Hoje o carro-chefe das agropecuárias, segundo Mallmann, é o mercado PET, destinado a produtos para cães e gatos. Na época em que Theobaldo Mallmann iniciou, a atividade da pecuária é que tinha destaque. “Antigamente, nem se pensava em cachorros e gatos; só outros animais. Hoje, todas as pecuárias são sustentadas pelos cães e gatos”. Ele atribui esta mudança de foco à legislação, que não permite a criação de terneiros, suínos e galinhas na área urbana. A produção para comércio, o que torna a atividade rentável, está concentrada nas grandes fazendas, que compram direto das indústrias. “Não precisam de intermediários, não compram das agropecuárias”, avalia.
Mallmann destaca que o trabalho realizado por Theobaldo, falecido há seis anos, repercute até hoje. “O pai deixou um legado grande de tratamento de grandes animais. Este é o forte da loja, os medicamentos. Isto pegou fama. Muita gente de General Câmara compra aqui e falam muito nele”, lembra. Para atender os clientes, ele conta com um funcionário.
Para o futuro da empresa, Paulo diz que é incerto porque, embora gosta do que fez, os filhos não seguiram nesta área. “Sou técnico agropecuário, adoro este ramo. Gosto do que eu faço. Consigo viver, mas para mim deste tamanho está bom. Vou trabalhar até quando minha saúde me permitir, se for até os 80 anos está bom”, diz.

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