Prefeitura poderá suplementar até 50% do orçamento municipal

Em sessão da Câmara de Vereadores na noite da quinta-feira, 19 de setembro, foi aprovado projeto de autoria do Executivo que altera a legislação municipal, aumentando o percentual limite para abertura de crédito suplementar. Anteriormente, a prefeitura podia fazer suplementação de até 30% do orçamento municipal previsto para o ano. Com a aprovação do projeto na Câmara, este limite passou a ser de 50%, ou seja, metade do orçamento municipal.
A suplementação é feita quando o Executivo quer efetuar alterações no orçamento municipal, que é elaborado pela própria prefeitura e apreciado pela Câmara de Vereadores no final do ano anterior ao exercício. “O projeto alvitra que seja alterado o percentual limite para abertura de Créditos Suplementares, de 30% para 50%, devido a já estar quase atingido o limite autorizado na referida Lei. Assim, permitirá ao Executivo efetuar alterações no Orçamento através de Decreto, dando maior flexibilidade e agilidade na execução orçamentária”, informa a prefeitura na explicação de motivos do projeto de lei.
O projeto teve votos contrários de Clóvis Bavaresco (PP), Marquinho (PSDB), Pastora Mara (PSDB) e Tio Nei (PSDB). Já os vereadores Ademir Fagundes (PDT), Leandro Mariante (PT) Ramon (PT) José Harry (PDT) votaram a favor. Foi preciso voto de Minerva do presidente da Casa, Vânius Nogueira (PDT), para desempatar a votação. Vânius foi a favor do projeto.
Tio Nei (PSDB) foi o único a se manifestar sobre a proposta. “Fomos contra porque não achamos certo suplementar até 50% por decreto”, disse o tucano.

Arani de Castro Faleiro recebe o título de cidadã benemérita

O vereador Leandro Mariante (PT) concedeu o título de cidadã benemérita a Arani de Castro Faleiro, 72 anos, que trabalhou como professora e conselheira tutelar no município. “E sempre achou e ainda acha tempo para o Rotary, para a Casa da Amizade, para Apae, para Pastoral da Criança, do Clube de Idosos Amor e Integração e, provavelmente eu me esqueci de alguma coisa, porque essa mulher já fez tanta coisa nesta cidade que não vai ser com meras palavras que a gente vai conseguir agradecer tudo o que ela já fez”, destacou o autor da homenagem.
Arani agradeceu a honraria e a presença de familiares e amigos na sessão. “Essa homenagem não é só para mim, é para todos aqueles que participaram comigo deste trabalho na comunidade, porque em cada entidade citada eu cheguei convidada ou levada pela mão de alguma amiga. O que a gente pode fazer pela nossa Taquari, a gente tentou fazer, mas nunca se fez nada sozinho, porque sozinho ninguém vai a lugar nenhum. Estou muito feliz pela homenagem, feliz porque estão aqui meus amigos, minha família, quem sempre me apoiou em toda a minha caminhada”, ressaltou a homenageada.

Frei Arno Guaragni é homenageado com nome de rua

A família Guaragni esteve presente na sessão para acompanhar a votação do projeto de lei, de autoria do vereador Clóvis Bavaresco (PP), que dá o nome de Frei Arno Guaragni à rua B da Vila São Francisco. “Aquele homenzinho baixinho tinha uma cordialidade, uma coisa tão cativante com a gente, e, mesmo que tenha morrido com 80 anos, parecia um gurizão”, destacou o autor da homenagem, Clóvis Bavaresco.
O vereador Tio Nei (PSDB) também falou sobre o projeto. “Fico feliz com a homenagem à família Guaragni, numa rua que, por sinal, era bem assistida pela igreja católica”, disse.

Vânius está indignado com a falta de vagas para estacionamento

O vereador Vânius Nogueira (PDT) destacou, na tribuna, seu descontentamento com a falta de vagas para estacionar no Centro do município. Ele quer uma reunião com a Câmara de Dirigentes Lojistas e prefeitura para tentar resolver a situação. “Essa semana eu fiquei revoltado, e muita gente me pergunta a respeito disso”, relatou.

Mariante reclama da RGE Sul

Leandro Mariante (PT) reclamou, na tribuna, da RGE Sul. Disse que a concessionária não constrói 300 metros de rede na rua Otto Rentzsch, bairro Parque do Meio, 500 metros na rua Professora Carolina Alvim e toda a extensão da Ivan Américo de Castro, ambas no Leo Alvim Faller. “Tiveram a capacidade de me dizer por telefone que o morador tem que construir a rede. Nós não engolimos esta resposta”, ressaltou.