Na edição de 8 de junho de 2018, o Mistura Fina publicou matéria sobre o desaparecimento de um notebook e um tablet de dentro das dependências da Câmara de Vereadores de Taquari. Mais de um ano se passou e ainda não foi apurada a autoria do possível furto dos equipamentos.
O caso é investigado pela Polícia Civil e por uma Comissão de Sindicância da Prefeitura. De acordo com informações da Polícia Civil de Taquari, o caso continua em investigação, e o presidente do Legislativo, Vânius Nogueira, será chamado a depor nas próximas semanas. A sindicância da Prefeitura ouviu três, dos dez servidores da Câmara. Um deles aceitou falar sobre o caso com o Mistura Fina, na segunda-feira, 22 de julho.
O assessor administrativo, concursado, Osvaldo Capelão Júnior, 53 anos, foi ouvido pela sindicância da Prefeitura no mês de junho deste ano. Segundo ele, não se sabe ao certo quando o equipamento desapareceu. “Não sabemos nem quando foi. Eu descobri que estava faltando já fazia um tempo. Houve um vereador que disse que todos deveriam pagar pelos equipamentos. Eu não aceito pagar e, para chegar neste ponto, tem que ter passado por uma investigação muito grande. Espero da Polícia uma investigação maior, mas sabemos que há falta de pessoal.” De acordo com Osvaldo, a Polícia Civil tem a descrição dos aparelhos e, quando fazem operações que envolvem objetos roubados e furtados eles também procuram por esses.
Foi o assessor administrativo que fez a ocorrência na Polícia Civil. “Se eu não fizesse, poderia parecer que eu estivesse encobrindo a coisa, a polícia tinha que saber. Há pouco tempo, Tio Nei cobrou providências e acho que ele está certo em cobrar, pois quase nada está sendo feito. Se eu não fizesse a ocorrência talvez ficaria por isso mesmo”, lamentou Osvaldo.
O presidente do Legislativo, Vânius Nogueira, afirmou ao Mistura Fina na segunda-feira, 22 de julho, que não foi ouvido pela sindicância da prefeitura e que não tem nenhum retorno do caso. “Não era meu mandato, estamos aguardando que a sindicância vai apurar para depois fazer uma reunião e resolver qual decisão a Câmara vai tomar. Vânius disse que não poderia falar nada sobre o constrangimento dos funcionários em relação ao assunto.
O presidente da Comissão de Sindicância e Processo Administrativo da Prefeitura, Cássio Reis, diz que a sindicância é realizada conforme a demanda que se tem e que há muitas em andamento. Ele ficou de passar o número exato, mas até o fechamento desta edição, esse dado não chegou.
Mais empregos
A indústria de tecidos Renovest, localizada na avenida Farrapos, está em tratativas com a administração municipal para aumentar sua planta industrial, consequentemente ampliando o prédio, que é da Prefeitura. Atualmente, a empresa emprega 50 funcionários e pretende aumentar para 100.
Uma empresa de produção de cogumelos, com sede em Capela de Santana, também está em tratativas para se instalar na rua Albertino Saraiva. A previsão é de geração de 40 empregos e a indústria começaria a operar em 60 dias.
Mortalidade de peixes na Lagoa Armênia
Nos últimos dias, é perceptível um número elevado de peixes mortos na Lagoa Armênia. Conforme a coordenadora do Meio Ambiente da Prefeitura, a bióloga Marília Juliano Souza, a matéria orgânica dentro da lagoa sofre um processo de decomposição que implica em consumo de oxigênio da água. Com a decomposição da matéria orgânica, liberam-se nutrientes para o meio que são utilizados por algas e vegetais superiores para seu crescimento. Este processo gera acidez e gases na água, o que torna inviável a sobrevivência da fauna aquática quando ocorre em grande quantidade. Então, a mortalidade dos peixes faz parte de um processo do próprio microcosmo da lagoa.
Frei Arno Guaragni pode virar nome de rua
Está tramitando na Câmara de Vereadores um projeto de lei que dá nome da rua que inicia na Orfelino Bizarro Martins, na Vila São Francisco, de Frei Arno Guaragni (foto), falecido em 6 de outubro de 2017. O autor do projeto é o vereador Clóvis Bavaresco (PP).