A estudante do 9º ano, Ana Tércia de Souza, 15 anos, e do 8º ano, Érika Beatriz Rodrigues, 14 anos, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Edgar da Rosa Cardoso, receberam a medalha de bronze na 14ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). A premiação foi entregue em uma cerimônia no Salão de Atos da Reitoria da UFRGS, em Porto Alegre, no sábado, 6 de julho.
As estudantes, que não esperavam conquistar medalhas, estão comemorando. “Uma menção honrosa já é muito bom porque é muita gente que participa da prova”, diz Erika, que também acreditava que não tinha alcançado. Ana Tércia afirma que não esperava a premiação porque no ano anterior tinha chegado na segunda fase, mas não obteve medalha, nem menção honrosa. “Como a prova não vale nota no trimestre letivo, os alunos não valorizam, mas não sabem que é uma oportunidade de crescerem na vida”, diz. Elas contam que possuem facilidade de memorizar o conteúdo e que o estudo limita-se ao dado em sala de aula.
Elas, que estavam acompanhadas da diretora, Cláudia Dornelles, também receberam o certificado, e são motivo de orgulho. “É um processo que não aconteceu somente agora. Isto vem desde o início, são vários professores e o fruto do trabalho delas, do interesse delas (das estudantes). São alunas que, em sala de aula, o professor não precisa ficar lembrando o que precisam fazer. Elas servem de exemplo para os colegas e têm esta consciência. São duas realidades diferentes. A Erika tem o auxílio e o incentivo em casa, a Ana Tércia também, mas ela luta mais sozinha, busca, vai atrás, tem os recursos dela”, comenta a diretora. Esta é a segunda olimpíada que alunos da Edgar da Rosa Cardoso são premiados. Em 2015, dois alunos receberam menção honrosa.
A edição de 2018 da olímpiada da matemática teve 4.500 medalhistas de bronze no país, o que considerou os alunos com melhores notas de todas as escolas na classificação nacional. No nível 1, para alunos de 6º ou 7º ano, onde está Erika, foram 1.990 medalhas, e no nível 2, para estudantes de 8º ou 9º anos, de Ana Tércia, foram 1.440 medalhas. Em 2018, iniciou a participação das escolas privadas na OBMEP.
As estudantes prestaram a primeira prova da olímpiada de 2019. Erika passou para a segunda fase, porém, Ana Tércia não conseguiu. Para o futuro, elas pensam em estudar engenharia da construção civil ou arquitetura.
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