Quarta-feira, 2 de julho, foi comemorado o Dia Nacional dos Bombeiros e, em 14 de junho, completaram-se cinco anos do efetivo em Taquari. O Fato fez uma entrevista com o tenente-comandante da corporação de Taquari, Glaiton Silva Contreira, na quarta-feira.
Para o comandante, há mais a comemorar na data do que reivindicar. “Viemos em um crescimento muito grande, principalmente de ponto de vista de reestruturação e melhoria no número de efetivo. Ainda não é o ideal, mas vem crescendo a qualificação do efetivo”, salienta.
Atualmente, o Corpo de Bombeiros trabalha com 14 militares e 9 bombeiros voluntários. “É bom, mas precisaríamos ter mais quatro militares para termos uma média na escala de três por dia. Quando inauguramos, tínhamos um policial por dia, depois dois, o mínimo seria três para realizar vistorias, inspeção e análises de projetos de responsabilidade dos bombeiros”, explica Contreira.
De acordo com o tenente-comandante, desde a instalação, 2.464 atendimentos foram realizados em Taquari, Tabaí e Triunfo, entre eles, combate a incêndio, acidente de trânsito, busca e salvamento, resgate e atividades de defesa civil.
Tempo de atendimento
Contreira explicou que o tempo resposta de atendimento dentro padrão internacional é de cinco minutos. Em Taquari, durante o dia se trabalha com uma média de oito minutos, pois os bombeiros dizem que as vias são estreitas para passar o caminhão, entretanto durante a noite o tempo fica em média de cinco minutos.
“Conseguir entender que
está fazendo algo maior”
O soldado Wilyan Dedonatti, 26 anos, natural de Chapecó, faz parte da corporação de Taquari desde a sua fundação, em 14 de junho de 2014. Para ele é muito gratificante ajudar as pessoas. “Ajudar a comunidade e deixar um legado. Conseguir entender que está se fazendo algo maior, que vai se perpetuar no tempo”. Dedonatti diz que uma das ocorrências que mais o marcou foi quando atendeu um capotamento de carro com morte, no ano passado. “Eu atendi uma pessoa que conhecia, quando é conhecido você fica mais chateado”.