Iniciaram ontem as atividades do 43º Rodeio Crioulo de Taquari, na área de camping municipal. A área dos acampamentos já está ocupada por dezenas de apaixonados pela parte campeira do tradicionalismo gaúcho.
De Itajaí, em Santa Catarina, a 650 quilômetros, o grupo de Jéferson Garcia, 38 anos, com 10 pessoas, chegou na quarta-feira, ao meio-dia. “Temos amigos aqui e viemos visitá-los e prestigiar o rodeio”, diz. Este é o segundo ano que ele participa do rodeio de Taquari e destaca o qualidade da estrutura física do parque. “Para o grande público, a grande diferença que vejo aqui, em Paverama e Tabaí, são os parques arborizados. É bem diferente dos nossos, gosto muito”.
O rodeio é realizado pelo CTG Pelego Branco até o domingo, dia 10, e serão mais de R$ 15 mil em prêmio. Além das provas de tiro de laço, a 43ª edição do rodeio contará com bailes no lonão. Na sexta-feira, o baile será com Machado e Marcelo do Tchê, e Cavaleiros da Vanera; no sábado, será a vez da Banda Vanera e Léo Montteiro, e, no domingo, William e Fabrício sobem ao palco. Para os bailes de sexta-feira e sábado, são vendidos ingressos antecipados, no Bar do Chico, a R$ 15 para a sexta-feira e R$ 20 para o sábado. Na hora, os valores começam em R$ 25, mas variam conforme os lotes que vão sendo vendidos. Já no domingo, é franca a entrada no lonão.
A organização espera cerca de 300 competidores para as provas de laço e público de pelo menos 6 mil pessoas. Segundo o patrão do CTG Pelego Branco, Jaime Palagi, neste ano não será cobrada entrada para o parque durante as provas campeiras. Será utilizada a mesma estrutura do Carnaval, arquibancadas e banheiros, para economizar e não cobrar entrada para o parque. Para o estacionamento, serão cobrados R$ 10 por dia, podendo ser negociado desconto para quem adquirir ticket para todos os dias do evento.
O comerciante, Volmir Otelakoski, da Garibald Pilchas, que percorre eventos em todo o Estado, está pela primeira vez no Rodeio em Taquari. “Vamos esperar que o tempo também ajude nós. Cada evento é um público diferente, e não temos ainda noção”, avalia.