Em junho de 2016, após serem encontrados dois focos do Aedes Aegypti no bairro Prado, o município passou a ser considerado como infestado pelo mosquito, transmissor dengue, zika e chikungunya.
Esta classificação do Serviço Estadual de Vigilância ocorre quando se registra a presença de focos de larvas nas atividades de monitoramento do vetor, realizadas com armadilhas distribuídas em locais estratégicos, como ferros-velhos, borracharias, cemitérios, entre outros. Após ingressar na lista, ele só sai depois de passar um período de 12 meses sem voltar a encontrar focos do inseto. Entretanto, novos focos foram encontrados nas regiões do Centro, Boa Vista e Prado e, por isso, Taquari permaneceu na condição de infestado.
Em novembro de 2018, o Governo do Estado divulgou o resultado do levantamento feito no Rio Grande do Sul quanto à infestação do Aedes Aegypti, que apontou Taquari com índice satisfatório (menor que 1%), ou seja, menos de uma casa infestada para cada 100 pesquisadas.
A responsável pelo setor de vigilância de Taquari, Izabel Appel, explica que após detectados os primeiros focos do Aedes Aegypti, as armadilhas de monitoramento foram retiradas e passou a ser realizado o Levantamento de Índice Rápido (LIRA), com visita a todas as residências do município, pela equipe de combate às endemias, formada por quatro agentes, mais o apoio dos Agentes Comunitários de Saúde, que atuam na prevenção. “No momento que é considerado infestado com base no LIRA, permanecemos nesta condição. Hoje temos baixa infestação e no LIRA passado deu zero, mas não podemos dizer que não temos o vetor porque são feitos sorteios das localidades do Referencial Geográfico (RG) para os levantamentos, então não dá pra dizer que não tenha o agente no município. Mas temos a vantagem de não ter casos autóctones (doença contraída no próprio município)”, explica Izabel.
Ela diz ainda que o calor e umidade contribuem para a criação do mosquito. “Temos que ter mais cuidados em eliminar os criadouros, que são as condições para a reprodução. Se eliminarmos isso, vai diminuir”.