A Brigada Militar do município precisa devolver, para a Certaja, o prédio que ocupa desde 2001, situado na Rua General Osório, no Centro. O prazo de seis meses para deixar o local, concedido pela cooperativa, expirou em 19 de julho de 2015.
Na próxima semana, deve haver uma reunião entre a direção da Certaja e representantes do Grupo de Apoio à Polícia (GAP) e Brigada Militar. A corporação quer fazer um acordo para permanecer nas instalações até que um prédio próprio seja construído na Avenida Ceci Leite Costa, ao lado da Delegacia de Polícia. A sede também abrigaria o Corpo de Bombeiros. No entanto, não há recursos públicos disponíveis para a obra, que, para ser realizada, precisa da ajuda da comunidade. “É um longo trabalho, mas temos que colocar um ponto final nisso. Taquari, uma cidade histórica, já deveria ter um prédio para a Brigada há muito tempo”, fala o presidente do GAP, Leandro Medeiros, que realiza a negociação com a cooperativa e organiza a documentação para a construção do prédio.
Segundo ele, há um Termo de Compromisso, firmado com a Certaja no ano de 2000, em que ela cedia as instalações para a BM e se comprometia em construir um prédio de 140m² para a corporação, na Rua General Osório, no local em que era situado um dos estacionamentos do supermercado. Leandro Medeiros disse que cobrará o acordo durante a reunião na próxima semana, e quer a ajuda da Certaja para a construção do prédio na Avenida Ceci Leite Costa. O Fato Novo questionou a cooperativa sobre esta declaração, porém, o presidente da Certaja Desenvolvimento, Pedro Maia, não estava em Taquari. Segundo a assessoria da Certaja, na próxima edição o questionamento será respondido.
A Prefeitura ofereceu salas do Idesc para abrigar a corporação, porém o local não agrada nem à BM, nem ao Grupo de Apoio à Polícia (GAP). A instalação no Bairro Caieira não seria estratégica, pela característica da propriedade e a distância do Centro e de estradas que ligam Taquari a municípios vizinhos.