Nesta semana, Tabaí viveu mais uma polêmica envolvendo Legislativo e Executivo. O prefeito João Brandão tinha, desde agosto, a aprovação do Legislativo para abertura de crédito suplementar no orçamento do município no valor de R$ 58 mil, como contrapartida da obra de um ginásio de esportes da Escola Municipal de Educação Básica Carlos Gomes.
A obra será realizada com repasse do Governo Federal, no valor de R$ 509 mil. Porém, para construir este ginásio é necessária a retirada de uma quadra coberta que existe no local e, para esta iniciava, o prefeito solicitou suplementação de verba no orçamento no valor de R$ 15 mil. Na noite desta quarta-feira, dia 21, os vereadores apreciaram abertura de crédito adicional suplementar, no valor de R$ 894.313,00, destinado a atender várias desepesas, onde estaria incluso a verba para a retirada da quadra escolar. O projeto foi aprovado com votos contrários dos vereadores Rafael Vargas, Batatinha e Marquinhos . O vereador Marquinhos explicou seu voto ,afirmando que era de protesto, “para que a população saiba onde a verba pública está indo, pois os gastos com a folha de pagamento da prefeitura passam de 57 %. Se a folha não estivesse tão alta , não precisaria cortar investimentos”.
Reunião para pedir aprovação de suplementação aconteceu em escola
Esta aprovação ocorreu depois que, na terça-feira, dia 20, alguns vereadores, o prefeito João Brandão e parte da comunidade escolar da Escola Carlos Gomes reuniram-se para discutir sobre a suplementação para a retirada da quadra coberta e construção do futuro ginásio. Houve discussões entre prefeito e vereadores num clima bastante tenso. Brandão explicou que precisava da suplementação para poder realizar um projeto maior e considerou a rejeição da suplementação, na semana passada, por parte dos vereadores, uma palhaçada. O vereador Batatinha, um dos que votou contrário à suplementação, argumentou ser um desperdicio de dinheiro público a retirada da quadra coberta do local onde já está instalada. Ele acredita que o material será comprometido e que o prefeito está tomando a iniciativa porque a quadra foi construída pelo prefeito anterior. João explicou que apenas uma parte da quadra teria sido construída e paga e o que queria era um ginásio mais completo, para o qual já tem verba federal depositada, e que só poderia ser construído naquela escola porque tem mais de 100 alunos. O presidente do Legislativo, vereador Nelso da Rosa Machado (PP), usou a palavra e afirmou que o Legislativo poderia disponibilizar verba do seu orçamento para que a quadra fosse retirada e colocada em outra escola. O prefeito disse que isso poderia ser discutido posteriormente e que, no momento, a urgência era a retirada da quadra, que já deveria ter ocorrido há 30 dias.
Vereadores haviam rejeitado projeto
Na semana passada, em regime de urgência, em sessão extraordinária, o projeto foi rejeitado, com votos contrários dos vereadores Batatinha (PMDB), Rafael Vargas (PSDB), Marquinhos (PSB) e Álvaro Vargas (PTB). O Vereador Totoso (PP) se absteve de votar