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O grupo de atividades físicas, Maturidade Ativa, se encontra semanalmente há cerca de 14 anos e é uma promoção da Prefeitura de Tabaí. Coordenadora do projeto e professora de educação física, Aline Verlise Kolling salienta que o objetivo do grupo é proporcionar uma melhor qualidade de vida através das atividades físicas. “Respeitando os limites de cada um. É um momento, também, onde se encontram para descontrair e se divertir.”
Conforme a professora, devido à pandemia, o número de participantes diminuiu um pouco e, hoje, são cerca de 50 integrantes que participam das aulas nas segundas-feiras , na comunidade Faxinal dos Pachecos e, na quarta-feira, na comunidade São Cristóvão. “Ressalto que são respeitadas as devidas medidas de proteção contra a Covid”, garante Aline.
Os alunos participam de atividades lúdicas, ginástica laboral, treinamento funcional, exercícios localizados. “Sempre são realizadas atividades para tonificar, alongar e fortalecer o corpo como um todo. É claro que a dança é indispensável, pois é parte da aula que os integrantes adoram, é a parte fundamental da aula, pois é onde socializam e liberam todas as energias positivas”, conta Aline.
O foco do grupo é a terceira idade, mas há participantes de meia idade também. “A proposta do grupo é para haver a integração entre pessoas de várias comunidades, praticar atividades físicas e danças que proporcionam saúde e bem- estar ao usuário, consequentemente melhora a autoestima e qualidade de vida”, acrescenta a professora .
Os participantes do Maturidade Ativa gostam muito das aulas, como a professora aposentada Eva Pereira Pacheco, 72 anos, moradora do Faxinal dos Pachecos, que está no grupo há cerca de cinco anos. Ela destaca que gosta de alongamentos. “Eu gosto dos exercícios, que é muito bom para a nossa saúde. Gosto mais da parte das atividades físicas.”
A dona de casa Nair Brandão Jantsch, 62 anos, diz que todas as atividades dentro do grupo são ótimas. “Desde as danças, exercícios e também as viagens que a gente faz, isso tudo é muito gratificante, a convivência com os colegas faz a gente se sentir muito bem. Eu acho que na nossa idade temos que estar ativos dentro da comunidade, porque do contrário, adoecemos.” Nair destaca o fato de sair de casa. “Principalmente eu que sempre trabalhei fora, ficar só em casa não dá. Isso tudo é vida, saúde.”
Agricultora Cleuza Bosco, 36 anos, moradora do Carapuça, mesmo não sendo da terceira idade, faz parte do grupo. “Gosto muito dos exercícios, não falto, são muito importantes para a saúde. Conheci pessoas da terceira idade e fiz amizades”. A aposentada Noeli Araújo da Silva, 61 anos, participa do grupo há oito anos e destaca a dança, exercícios e viagens. “A gente faz ginástica e se sente bem.”
Melhora de saúde nos últimos anos de vida
Maria Conceição Marques Lopes conta que, em 2016, seu pai Almiro Lopes, com 86 anos, apresentava depressão e teve recomendação médica de procurar ginástica e exercícios físicos. “Levamos no Maturidade Ativa, ele estava muito deprimido, fora do convívio com as pessoas, não queria ver e nem falar com ninguém. Fomos bem recepcionados pela professora Aline e todo o grupo”. Maria Conceição conta que seu pai teve uma melhora significativa de saúde. “Ele começou a ir, foi gostando, achando bom e começou a ir também nas excursões. Todos os dias, estava pronto no horário para ir na ginástica, ele dizia que era muito bom lá, gostava de dançar e cantar. Para ele foi muito bom, foi uma terapia ótima, mais que o remédio”. Almiro faleceu aos 90 anos, durante a pandemia.
